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COP 27: Pará destaca importância da parceria com a China para produção sustentável de alimentos
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O governo do Pará participou nesta terça-feira (15) da assinatura do Memorando de Entendimento entre o Consórcio de Estado da Amazônia Legal e representantes chineses. O evento foi realizado durante o painel “Perspectivas para Colaboração Sino-Amazônica para Sustentabilidade na Cadeia Global de Suprimentos”, dentro da programação oficial do “Hub Amazônia Legal COP 27”, na Conferências das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), na cidade de Sharm El-Sheikh, no Egito.
O governador do Pará e representante do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, Helder Barbalho, destacou o quanto a assinatura do documento é fundamental para o fortalecimento da produção agropecuária desenvolvida de forma sustentável dentro do Pará.Governador Helder Barbalho (c) no evento da programação oficial do “Hub Amazônia Legal COP 27″
Ele frisou ainda a importância das vocações produtivas paraense no contexto global. “Destaco a importância e a relevância de que possamos fortalecer a vocação da atividade produtiva sustentável na amazônia e no brasil. O Brasil é protagonista da agenda climática, é detentor da maior floresta climática do planeta, ao mesmo tempo em que se consolida em projeções como o garantidor da segurança alimentar do mundo, destacando a produção de grãos e proteínas animal. Queremos reafirmar o compromisso de compatibilização desta vocação que gera segurança alimentar com o equilíbrio climático e com a sustentabilidade, levando em consideração os povos tradicionais e as riquezas do bioma amazônico. Nós entendemos ser absolutamente necessária a compatibilização de que o Brasil continue a produzir alimentos com responsabilidade, com as suas leis, garantindo estabilidade, segurança jurídica, comprometimento social e ambiental”, reiterou o governador.
Sobre as relações comerciais bilaterais com a China, Helder Barbalho ponderou que a parceria entre o país asiático e o estado brasileiro pode ser expandida para outros segmentos econômicos, ainda com foco no desenvolvimento sustentável: “Nós enxergamos a China como um parceiro estratégico do Brasil não de hoje, mas de muito tempo. Esperamos que cada vez mais possamos ter uma relação sólida e respeitosa para que nós possamos garantir alimentos aos chineses, e ter uma relação de mercado forte e ativa que não se restrinja apenas a alimentos, mas que avance sobre tantas outras ferramentas de cooperação, como na mineração. Por isso, festejo esse acordo, esse instrumento para que possamos fazer desta relação uma oportunidade de fortalecimento econômico sustentável”, pontuou o chefe do Executivo estadual.
No painel realizado nesta terça-feira participaram os governadores Antônio Waldez Góes da Silva (AP), presidente do Consórcio de Governadores da Amazônia; Gladson Cameli (AC), Helder Barbalho (PA), Marcos Rocha (RO) e Wanderlei Barbosa/TO, além de secretários de Estado e convidados.
Centros de pesquisa – Durante a programação realizada nesta terça-feira pelo Consórcio Amazônia Legal na COP-27, o diretor-presidente da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa Industrial e Inovação), José Luís Gordon, anunciou o credenciamento de quatro centros de pesquisa na região: dois em Belém, um em Santarém e um em Palmas, capital do Tocantins. Na prática, é a chegada da agência federal a mais dois estados da Amazônia Legal. Até hoje, só havia laboratórios credenciados no Amazonas. No Pará, as novas unidades Embrapii vão funcionar na UFPA (Universidade Federal do Pará), na Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará) e no ISI (Instituto Senai de Inovação do Pará).
As unidades vão estimular a inovação industrial sustentável nos dois Estados com a destinação de R$ 9,6 milhões, frutos de parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e o Ministério da Educação. Esse valor pode chegar a R$ 30 milhões no primeiro ano com a contrapartida de empresas e dos centros de pesquisa. O objetivo é potencializar negócios das cadeias produtivas florestais, incentivando a bioeconomia.
Fonte: Governo PA

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Sedeme e Codec debatem potencial do Pará em bioenergia e etanol

O Governo do Pará participou do debate sobre o papel do etanol e da bioenergia na transição energética dentro do encontro “Etanol: Liderança Brasileira Energética Global”, realizado nesta sexta-feira (3), rm Belém. O evento, promovido pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), em parceria com a Bioenergia Brasil e o Sindicanálcool Bioenergia, reuniu autoridades, especialistas e representantes do setor produtivo para debater os desafios e oportunidades do Estado diante da agenda global de energia limpa.
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Representando o Governo, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Paulo Bengtson, ressaltou que a Amazônia precisa ser vista muito além dos estereótipos. Segundo ele, embora ainda haja quem associe a região apenas à fauna, flora e rios, são 29 milhões de habitantes que vivem na Amazônia e precisam de oportunidades para prosperar. “É fundamental que empresas gerem empregos na floresta”, disse o titular da Sedeme.
Cenário promissor – Paulo Bengtson destacou que o Pará tem se consolidado como ambiente favorável à atração de negócios. No agronegócio, por exemplo, o Estado avançou de forma significativa nas últimas duas décadas. No campo da bioenergia, a Pacrisa é pioneira na produção de etanol de cana-de-açúcar, e novas empresas vêm prospectando áreas para a implantação de plantas industriais. Ele lembrou ainda que o Pará já é o maior produtor de óleo de palma do Brasil, com usinas em operação. Para o secretário, esses fatores mostram que o Estado está bem posicionado quando o assunto é energia renovável e combustíveis de transição.

“Debater esse tema neste momento é extremamente oportuno”, acrescentou Paulo Bengtson, frisando que a agenda internacional de clima e desenvolvimento sustentável traz ainda mais visibilidade às iniciativas em andamento no Estado.
A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) também participou da programação, com o presidente Lutfala Bitar; o diretor de Relações Institucionais, Pádua Rodrigues; o diretor Técnico Ruy A. Klautau; a gerente de Novos Negócios, Sabrina Sena, e a engenheira ambiental Amanda Ferreira.
Potencial – Lutfala Bitar destacou o papel da Companhia na atração de investimentos e promoção do desenvolvimento sustentável. “A Amazônia ocupa dois terços do território nacional, mas responde por apenas 9% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nossa missão na Codec é transformar esse cenário, atraindo indústrias, verticalizando a produção e convertendo nosso potencial em riqueza para a população. Trabalhamos para mudar essa realidade, gerar empregos e garantir que o desenvolvimento seja oportunidade para todos os paraenses”, disse o presidente da Codec.
Segundo o diretor Pádua Rodrigues, a participação nesses encontros é estratégica para alinhar diretrizes e preparar o Estado para novos investimentos em energia limpa. Ruy Klautau e Amanda Ferreira ressaltaram como as inovações em bioenergia podem dialogar diretamente com o planejamento dos distritos industriais no Pará.
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