POLITÍCA NACIONAL
Governistas defendem punição de Bolsonaro e oposição critica falta de provas
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Deputados da base do governo defenderam a punição do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros denunciados por crimes como golpe de Estado e por defenderem a anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 (PL 2858/22). Já parlamentares da oposição criticaram o documento da Procuradoria-Geral da República (PGR) que, segundo eles, é desprovido de evidências. Ambos grupos deram coletivas à imprensa nesta quarta-feira (18).
Nesta terça-feira (18), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 pessoas por organização criminosa armada e golpe de Estado, entre outros crimes. Nas 272 páginas do documento encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro é acusado de liderar a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula.
O líder do PT, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que a denúncia da PGR retrata uma das páginas mais tristes do país. “Não resta dúvida que o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de tudo”, disse.
Para a líder do Psol, deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), é fundamental que todos os brasileiros tomem conhecimento da gravidade da denúncia. “Se trata do bem mais precioso do país, a democracia.” A deputada reforçou que tentativa de golpe é crime e que a denúncia comprova a responsabilidade do ex-presidente.
Segundo a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), é estarrecedor saber que Bolsonaro foi consultado sobre plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. “Está na denúncia, ele acordou com isso. Estamos diante de um fato muito grave contra a democracia e o estado democrático de direito”, afirmou.
O líder do PCdoB, Renildo Calheiros (PCdoB-PE), afirmou que a sociedade precisa dar força ao Supremo Tribunal Federal para fazer um julgamento justo. “Enfrente as questões com as medidas e as punições ao alcance de cada crime, seja contra quem for”, afirmou. Para Calheiros, essa experiência pode fortalecer a democracia.
Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), pensar em anistia é um contrassenso diante dessa realidade. “Se há algo a comemorar neste momento é a possibilidade de o Brasil, através de suas instituições, pela primeira vez punir responsáveis por golpes”, afirmou. Segundo ela, consciência democrática não se fortalece perdoando crimes desse tipo, mas resgatando memória.

Peça de ficção
Segundo o líder da Oposição, deputado Zucco (PL-RS), a denúncia da PGR contra Bolsonaro representa mais um degrau nessa escalada criminosa contra a liberdade dos brasileiros. “Trata-se de uma série de acusações desprovidas de evidências concretas que sustentem as graves acusações imputadas, uma verdadeira peça de ficção. Uma denúncia encomendada para gerar um resultado que todos já conhecem”, disse.
Para Zucco, o questionamento sobre a legitimidade do processo eleitoral é um direito e não uma suposta etapa na preparação de um golpe, como argumenta a PGR. “A denúncia tenta transformar o direito à crítica em delito, colocando sob suspeita qualquer pessoa que ouse discordar do nosso processo eleitoral.”
O líder da Oposição no Senado, senador Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que as alegações contra o sistema eleitoral não foram infundadas, mas se basearam em dados sobre fragilidades no sistema. “Cometeu um erro”, afirmou, em relação à denúncia de Gonet.
Para a líder da Minoria, a deputada Caroline de Toni (PL-SC), a denúncia está baseada na delação de Mauro Cid, então ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, que “teve idas e vindas, altos e baixos” na opinião da deputada. “Essa prova não vale. Isso é uma aberração jurídica, narrativa construída com endereço para intimidar Bolsonaro e toda a direita deste país”, disse.
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Ana Chalub
Fonte: Câmara dos Deputados
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Comissão discute situação de pontes, viadutos e túneis no Brasil
A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados realiza nesta terça-feira (4) audiência pública para discutir a situação de pontes, viadutos, túneis e passarelas no Brasil. A reunião será realizada no plenário 11, às 10 horas.
O debate é uma iniciativa dos deputados Leônidas Cristino (PDT-CE) e Afonso Hamm (PP-RS). Segundo os parlamentares, o objetivo é discutir as condições estruturais dessas obras, a execução e a manutenção preventiva e corretiva, além de cobrar do governo federal planos de ação que assegurem a segurança e a eficiência da malha viária.
Leônidas Cristino destaca que essas estruturas são fundamentais para a conectividade territorial, a segurança viária e a eficiência logística do país, exigindo planejamento técnico e gestão pública qualificada.
“A negligência na manutenção dessas estruturas tem resultado em episódios de grande gravidade”, alerta Cristino.
Afonso Hamm acrescenta que a precariedade e as interdições em pontes estratégicas, especialmente no Rio Grande do Sul, expõem falhas na gestão e na manutenção da infraestrutura federal, com impacto direto sobre a economia e a segurança dos usuários.
“É o momento de exigir que o governo substitua a política de ‘apagar incêndios’ por uma estratégia proativa de investimento e gestão que garanta a segurança e o desenvolvimento do país”, afirma Hamm.
Da Redação – MO
Fonte: Câmara dos Deputados
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