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Ministério da Saúde realiza painel para avaliar orientações técnicas sobre o cuidado de pessoas com condições pós-Covid

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O Ministério da Saúde realizou, na quinta-feira (30), em Brasília (DF), um encontro presencial voltado à avaliação e consolidação de contribuições técnicas ao Guia de Manejo das Condições Pós-Covid, documento em elaboração para distribuição em todo Brasil. O evento, intitulado “Painel Pós-Covid”, reuniu especialistas, gestores e profissionais de saúde das cinco regiões do País, além de representantes das secretarias e departamentos da própria Pasta. A expectativa dos gestores é de que o material seja um norteador de condutas dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).

O encontro teve como objetivo a finalização do Guia Nacional de Manejo das Condições Pós-Covid no SUS, consolidando o conhecimento técnico e as experiências de profissionais de todos os estados da Federação. As contribuições serão encaminhadas ao Conselho Nacional de Saúde (CNS) e à Comissão Intergestores Tripartite (CIT). O trabalho consistiu no levantamento da situação da pandemia no Brasil e na avaliação dos documentos existentes sobre o tema, na definição da matriz de responsabilidade das unidades do Ministério da Saúde, no cuidado em rede das pessoas em condições pós-covid, bem como nas condutas profissionais indicadas, conforme a situação, até, finalmente, as especificidades da vigilância e do monitoramento.

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O painel foi coordenado pela diretora de programa do gabinete do ministro Alexandre Padilha, Conceição Rezende, pela pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Rafaella Fortini Grenfell, e pela chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do MS, Cristiane Pereira. A abertura inclui a exibição de um vídeo institucional sobre a pandemia de Covid-19 e seus impactos, além da apresentação realizada pela médica Marcela Costa, da Nota Técnica nº 57/2023 – DGIP/SE/MS, que atualiza diretrizes sobre as condições pós-Covid no âmbito do Ministério da Saúde.

Para Conceição Rezende, o guia foi pensado para servir de documento direcional que estabeleça eficácia e segurança para a atuação dos trabalhadores da saúde. “É uma atividade que conduzimos com base em evidência científica sobre o assunto e com a experiência de profissionais que compõem as equipes que atuam nos serviços de saúde de diferentes regiões, e chegamos a um ponto de acordo para disseminar as informações mais seguras aos trabalhadores do SUS. Da academia à prática diária, desejamos que esse produto gere certeza para quem atende pacientes no manejo das condições pós-covid identificadas”, declarou.

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Em sua fala, Rafaella Grenfell destacou a atuação conjunta e os esforços empregados na elaboração das pesquisas, organização das referências e escrita do guia, fundamentado em dados empíricos. “Sinto muito orgulho de trabalhar com vocês e fazer uma entrega tão relevante para a nossa população. Se trata de um material de qualidade, com páginas detalhadas e todo conteúdo baseado em evidências científicas. Nossa tarefa hoje é lapidar esse documento, que certamente fará diferença na vida das pessoas”, disse.

Os participantes discutiram manifestações clínicas e recomendações técnicas relativas a diferentes sistemas orgânicos afetados pela condição pós infecção por SARS-CoV-2: neuropsiquiátrico, endócrino, cardiovascular, respiratório, renal, musculoesquelético, otorrinolaringológico, gastrointestinal e dermatológico. Os debates contaram, ainda, com a moderação do consultor técnico Wagner Cesário e relatoria da biomédica Priscilla Filgueiras.

Suellen Siqueira
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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Programa “Agora Tem Especialistas” ganha destaque no Rio Health Forum como marco de inovação para o SUS

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O secretário-executivo e ministro da Saúde em exercício, Adriano Massuda, participou nesta quarta-feira (5/11) do Rio Health Forum – evento paralelo à Fisweek25, que reúne iniciativas e debates sobre inovação, criatividade e tendências na área da saúde. Na ocasião, ele reafirmou que o SUS é uma das maiores inovações sociais do mundo, fruto de luta e transformação, e destacou o programa Agora Tem Especialistas como uma das políticas mais inovadoras construídas nos 35 anos do SUS. 

O ministro em exercício disse ainda que o diálogo e a cooperação são essenciais para enfrentar os desafios da saúde no Brasil e consolidar o SUS como exemplo mundial de inovação social. “É muito positivo ver a consolidação deste fórum como um espaço de articulação, encontro e debate sobre o futuro da saúde. O SUS representa uma das maiores inovações sociais do mundo — fruto de luta e transformação — e garante o acesso igualitário à saúde no Brasil.” 

Massuda disse ainda que, apesar dos avanços, nosso desafio era ir além. “O presidente Lula nos apresentou dois grandes desafios: recuperar as coberturas vacinais e combater a desinformação; e enfrentar as lacunas na atenção especializada. O Agora Tem Especialistas nasce dessa necessidade e traz um conjunto de inovações que tornam o SUS ainda mais forte”, afirmou. 

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A pasta está presente no evento com estandes de cinco iniciativas: o programa Agora Tem Especialistas, o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e a Fiocruz. 

Sobre o programa Agora Tem Especialistas, o ministro explicou ainda que a iniciativa cria novos mecanismos de financiamento e amplia a capacidade de resposta do SUS às demandas da população. “Os hospitais filantrópicos e privados podem quitar dívidas ou trocar créditos tributários federais futuros pela prestação de serviços à rede pública”, disse. 

“É um dinheiro novo para o sistema, uma inovação importante. Também implementamos a troca do ressarcimento feito pelas operadoras de planos de saúde pela execução direta de atendimentos, o que aprofunda a integração entre o público e o privado. Isso coloca o sistema de saúde brasileiro em outro patamar”, explicou Massuda. 

Sobre o programa Agora Tem Especialistas 

O programa busca ampliar a oferta de atendimentos na rede pública em todo o país, reduzindo o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias. Criado para apoiar estados e municípios e desafogar a demanda reprimida, é uma das principais estratégias do governo federal para reduzir desigualdades regionais no acesso à atenção especializada em saúde. 

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Entre suas iniciativas estão 29 carretas da Saúde da Mulher em funcionamento em todas as regiões do país, (17 estados e o DF), oferecendo mamografias, colposcopias e biópsias. No Rio de Janeiro, há duas unidades: uma no Morro do Alemão e outra no município de Japeri. Até 2026, o programa pretende levar 150 carretas para locais de difícil acesso e cidades-polo. 

Na área oncológica, por exemplo, outro avanço do programa foi a entrega de um acelerador linear em Blumenau (SC), com capacidade para atender 600 novos casos de câncer por ano, entre os 121 equipamentos que serão entregues até o fim de 2026, beneficiando mais de 84,7 mil novos pacientes. 

Na modalidade crédito-financeiro, 12 hospitais privados e filantrópicos aderiram ao programa, com possibilidade de conversão de até R$ 2 bilhões por ano em dívidas ou créditos tributários futuros em atendimentos adicionais para usuários do SUS. A participação da rede privada complementa o programa, inclusive operadoras de planos de saúde podem participar por meio da modalidade ressarcimento ao SUS. 

Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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