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Epamig quer aumentar a produção de azeite na serra da Mantiqueira

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No Brasil, o consumo de azeite é significativo, situando-se entre os países com maior demanda global, importando em média 100 milhões de litros por ano. Contudo, a produção interna é limitada, alcançando pouco mais de 500 mil litros anualmente.

A expansão das áreas de cultivo enfrenta restrições devido à necessidade de um número mínimo de horas frias. Isso resulta na concentração do plantio em regiões serranas, como a Mantiqueira, e áreas mais frias, como o Sul do Brasil.

Para aumentar a produção de azeite na serra da Mantiqueira, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) vem investindo na região. “Estamos otimistas com uma boa floração e a perspectiva é de que a colheita de azeites agora em 2024 seja superior ao ano passado, mas ainda não podemos confirmar o quanto será maior”, afirma o engenheiro agrônomo Pedro Moura, membro do Programa Estadual de Pesquisa em Olivicultura da Epamig.

Na região da Serra da Mantiqueira, que abrange os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, espera-se uma maior produção de 60 mil litros de azeite.

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Luiz Fernando de Oliveira destaca: “O diferencial do azeite nacional está na sua frescura. Aqui na Mantiqueira, embora a atividade esteja em ascensão, não visamos competir em quantidade com as grandes regiões produtoras. Nosso objetivo é estabelecer espaço pela produção de azeites de alta qualidade e sabores distintos”.

Fonte: Pensar Agro

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Cana-de-açúcar impulsiona a economia de Uberaba e consolida a cidade como potência do agronegócio em Minas Gerais

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O município de Uberaba (MG) se consolida como um dos principais polos do agronegócio brasileiro, tendo na cana-de-açúcar um dos pilares do seu desenvolvimento econômico e social.

Atualmente, a cidade possui a maior área plantada de cana-de-açúcar do país, com uma produção de aproximadamente 9 milhões de toneladas por safra. Quando somada à produção dos municípios vizinhos — que integram uma região com cerca de 10 cidades — o volume chega a 30 milhões de toneladas, colocando Uberaba como referência estadual no setor sucroenergético.

Minas Gerais, por sua vez, registrou 83 milhões de toneladas na safra 2024/25, e boa parte desse desempenho vem justamente do Triângulo Mineiro.

Geração de emprego e renda no setor sucroenergético

Uberaba abriga duas usinas industriais e é cercada por outras cinco unidades em cidades próximas, formando um polo integrado de produção de açúcar, etanol e bioenergia.

O setor emprega 4 mil trabalhadores diretamente e mais de 13 mil de forma indireta, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho.

Além da geração de vagas, o salário médio dos profissionais do setor é 42% superior à média geral da cidade, o que eleva o poder de consumo e movimenta o comércio local.

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Quando considerada toda a região canavieira, o número de empregos diretos e indiretos chega a 46.711, reforçando a importância econômica e social da atividade.

Desenvolvimento regional e diversificação produtiva

A cana-de-açúcar também impulsiona o crescimento de cidades vizinhas, que dependem de Uberaba como centro regional de educação, saúde, serviços e lazer. Esse movimento amplia a circulação de renda e fortalece o comércio local.

Mesmo com o destaque da cana, Uberaba mantém uma agricultura diversificada, com produção expressiva de soja, milho, sorgo e hortifrutis, além de se destacar nacionalmente na pecuária de corte e de leite e na avicultura.

Essa pluralidade produtiva garante estabilidade econômica e consolida o município como um dos mais completos centros do agronegócio brasileiro.

Infraestrutura fortalece logística e competitividade

O avanço do setor sucroenergético atraiu investimentos robustos em infraestrutura.

Uberaba conta com um terminal rodoferroviário da VLI, que conecta a cidade ao Porto de Santos (SP), principal corredor logístico de exportação do país.

Além disso, o município é cortado por importantes rodovias nacionais e abriga parte do etanolduto, que liga Minas Gerais a São Paulo, principal mercado consumidor de etanol do Brasil.

A cidade também atraiu empresas de insumos agrícolas, como fertilizantes, defensivos e biológicos, ampliando sua base produtiva e tecnológica.

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Sustentabilidade e inovação energética

O setor sucroenergético em Uberaba tem investido fortemente em práticas sustentáveis. As usinas eliminaram a queima da palha da cana e adotaram a colheita mecanizada, reduzindo emissões e impactos ambientais.

As unidades industriais utilizam sistemas de recirculação de água, o que diminui o consumo hídrico.

A produção de cana na região é feita sem irrigação, reforçando sua resiliência climática e eficiência ambiental.

Mesmo diante dos desafios com incêndios rurais, o setor mantém campanhas educativas e parcerias com o Corpo de Bombeiros para prevenção e combate.

Além de produzir açúcar e etanol, as usinas locais geram bioeletricidade e se preparam para produzir biometano, combustível que deve ampliar o papel da região na transição energética e na produção de energia limpa.

No horizonte, o setor também aposta em novos biocombustíveis voltados à aviação e à navegação, reafirmando seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade.

Motor do desenvolvimento regional

A cana-de-açúcar é, portanto, o motor silencioso que move a economia de Uberaba e região.

Com base em tecnologia, sustentabilidade e geração de oportunidades, o setor reforça o papel do município como símbolo de desenvolvimento e modernização do agronegócio mineiro e nacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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