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MME cria subcomitê para avaliar viabilidade técnica de misturas com altos teores de biocombustíveis

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O Ministério de Minas e Energia (MME), por meio do Comitê Técnico Permanente do Combustível do Futuro (CTP-CF), aprovou a criação do Subcomitê de Avaliação da Viabilidade Técnica de Misturas de Altos Teores de Biocombustíveis em Combustíveis Fósseis. A nova instância técnica será responsável por coordenar estudos e propor medidas voltadas à regulamentação e à implementação da Lei do Combustível do Futuro (14.993/24), que estabelece diretrizes para o aumento do uso de combustíveis renováveis na matriz energética nacional.

O subcomitê tem como objetivo avaliar a viabilidade técnica de misturas de biocombustíveis em proporções superiores às atualmente praticadas no mercado, contribuindo para o avanço sustentável e seguro da utilização de fontes limpas no setor de transportes. Coordenado pelo MME, o grupo contará com a participação de representantes de órgãos do governo, instituições de pesquisa, laboratórios, produtores, distribuidores, integrantes do setor automotivo e usuários de combustíveis, assegurando ampla representatividade de toda a cadeia setorial.

Os trabalhos serão estruturados em dois eixos principais: o primeiro dedicado ao biodiesel, com foco na avaliação de misturas acima de 15% (B15) e até 25% (B25), e o segundo voltado ao etanol anidro, com análises de misturas na gasolina acima de 30% (E30) e até 35% (E35). As atividades do eixo Biodiesel serão as primeiras a serem iniciadas, em novembro deste ano, com a definição e execução de um plano de testes para avaliar o desempenho, a compatibilidade e os efeitos das novas misturas sobre motores e sistemas de abastecimento, conforme previsto na Lei do Combustível do Futuro.

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A criação do Subcomitê de Avaliação da Viabilidade Técnica de Misturas de Altos Teores de Biocombustíveis em Combustíveis Fósseis reforça o compromisso do MME com a implementação técnica da Lei do Combustível do Futuro e com a integração entre governo, setor privado e academia. A iniciativa fortalece a agenda de transição energética justa, segura e inclusiva conduzida pelo Governo do Brasil, estimulando a inovação, a segurança energética e a descarbonização do setor de transportes.

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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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Setor mineral ganha destaque na transição energética global durante a EXPOSIBRAM 2025

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O Ministério de Minas e Energia (MME) participou, nesta quarta-feira (29/10), da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (EXPOSIBRAM), em Salvador (BA), considerada a maior feira de mineração do Brasil e uma das mais relevantes da América Latina. O evento reúne empresas, especialistas, representantes do governo e da sociedade civil para debater o futuro do setor mineral e suas contribuições para o desenvolvimento sustentável e tecnológico do país.

Representando o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a secretária nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Ana Paula Bittencourt, destacou o papel central da mineração brasileira diante dos desafios da transição energética global e da segurança das cadeias produtivas internacionais.

“É uma alegria e um prestígio representar o ministro nessa primeira edição sediada na Bahia, um estado que se consolida como referência nacional em minerais críticos e estratégicos, como terras raras, grafite, níquel e cobre. Esses recursos estão hoje no centro das discussões geopolíticas, que são fundamentais para a transição energética, para o desenvolvimento de tecnologias de ponta e para a segurança das economias. O mundo volta seus olhos para o Brasil como um parceiro confiável, com robustez institucional e relações internacionais sólidas”, afirmou.

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A exposição, realizada pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), se consolida como a principal vitrine de negócios e inovação do setor mineral brasileiro, promovendo o debate sobre cenários atuais, sustentabilidade, governança e o papel da mineração na transformação tecnológica e energética.

Ana Paula Bittencourt também ressaltou as ações do Governo do Brasil para fortalecer o setor e posicionar a mineração brasileira como vetor de desenvolvimento econômico, tecnológico e ambientalmente responsável. “Com a criação do Conselho Nacional de Política Mineral, o tema entrou definitivamente na pauta prioritária do governo. Dezoito ministérios apresentaram suas contribuições para a nova Política Mineral Brasileira e para o Plano Nacional de Mineração. O Brasil se mostra ainda mais forte, diversificando sua produção mineral e impulsionando a geração de energia limpa, o avanço tecnológico e a segurança alimentar. A mineração será vetor de crescimento econômico, ampliando empregos, renda e infraestrutura para os brasileiros”, destacou.

Na ocasião, a secretária também participou da entrega do Prêmio MINA, promovido pela iniciativa Women in Mining (WIM Brasil), que reconhece mulheres que se destacam na indústria mineral. A premiação busca valorizar a presença feminina no setor, incentivar a diversidade e a equidade de gênero, além de promover uma cultura de inclusão e reconhecimento profissional.

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Fonte: Ministério de Minas e Energia

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