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Governo do Pará investe mais de R$ 1 bi em saneamento em preparação para a COP 30

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O complexo turístico e comercial do Ver-o-Peso é um dos principais cartões postais de Belém mas, apesar de sua importância, nunca teve um sistema de coleta e tratamento de esgoto adequado. Isso mudou agora: em preparação para a COP 30, o Governo do Pará deu início às obras que irão levar um sistema de saneamento ao local pela primeira vez na história. 

“As obras de saneamento do mercado do Ver-o-Peso são uma das mais de 30 ações estruturantes do Governo do Pará visando preparar Belém para a COP 30. A nossa capital vai estar pronta para receber a conferência climática da ONU no mês de novembro de 2025, mas além de qualificar a cidade para o evento, a iniciativa trará benefícios para os trabalhadores do mercado, clientes, turistas e residentes do bairro da Campina”, disse a vice-governadora do Pará e presidente do Comitê Estadual para a COP 30, Hana Ghassan.

A realização das obras de saneamento do complexo do Ver-o-Peso é uma parceria entre o Governo do Pará e o Governo Federal, através do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal. Os trabalhos incluem aproximadamente 4.100 metros de rede coletora de esgoto, o assentamento de 60 Poços de Visita (PV), a execução de 300 unidades de ramais domiciliares e a demolição e recomposição de pavimento asfáltico, além da retirada e reaproveitamento dos paralelepípedos que fazem parte da história do local. 

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A conclusão do primeiro sistema de coleta e tratamento de esgoto do Ver-o-Peso será no mês de outubro de 2025, pouco antes da realização da COP 30 em Belém. A obra está orçada em mais de R$ 12 milhões – um investimento que trará saúde para a população e também cuidados com a natureza, já que a água suja coletada por esse sistema será levada até uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Cosanpa, onde passará por várias etapas para retirar impurezas até ficar novamente própria para o consumo ou para retornar ao meio-ambiente. 

Obras de saneamento se multiplicam pela capital – O saneamento básico é um dos eixos principais das obras de preparação para a COP 30: até novembro de 2025 o Estado deve concluir 13 projetos de saneamento. São ações que incluem obras nos parques lineares na Doca e Tamandaré, a expansão do fornecimento de água, coleta de esgoto e obras de dragagem nos canais da cidade, totalizando um investimento superior a R$ 1 bilhão.

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É trabalho que vai mudar a vida de milhares de belenenses: só nas obras dos canais que compõem as bacias do Tucunduba, Una e Tamandaré os serviços irão beneficiar mais de 500 mil pessoas com a implantação de 59,5 quilômetros de rede de esgotamento sanitário, e mais de 10 mil unidades de ramais domiciliares.

“As obras estão em ritmo acelerado, estamos na contagem regressiva para a entrega de obras importantes que vão trazer desenvolvimento para a nossa cidade. Vamos juntos construir uma Belém cada vez melhor”, disse a vice-governadora Hana Ghassan.

Fonte: Governo PA

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Contagem regressiva para a COP30: Governo participa do Global Citizen Now

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“Quem quer discutir meio ambiente vai estar em Belém no próximo ano, para a COP mais extraordinária de todas, porque será na Amazônia. Este é o conceito e a potência que nós temos que acreditar”, destacou o Governador do Pará, Helder Barbalho, no Global Citizen Now, na cidade do Rio de Janeiro, neste domingo, 17. O evento, que oficialmente faz parte do G20 Brasil, pela primeira vez acontece em uma cidade na América Latina e visa discutir sobre os principais desafios globais, como a fome, sustentabilidade e as mudanças climáticas. 

No painel ‘Contagem regressiva para a COP30: rumo a Belém’, o chefe do Executiva paraense falou sobre a importância da capital receber o maior evento sobre mudanças climáticas do mundo. 

“Nós estamos falando do conteúdo e da mensagem que o Brasil deseja construir e deixar como legado para sua história e para história da humanidade. E, por isso, a coragem. A coragem do presidente Lula de ter aceitado o desafio apresentado pelos governadores da Amazônia, pelo Consórcio de Governadores. A coragem de compreender de que não seria algo fácil, não seria algo comum, mas nós não queremos fazer mais do mesmo. Nós queremos mostrar para as Nações Unidas e, mais que isso, mostrar para os países e as lideranças que são signatárias dos acordos pelo clima, de que depois de duas COP’s em petro-estados, chegou a vez de retomar a essência da COP fazendo pela primeira vez a COP na Amazônia, a COP na floresta. Isto que é fundamental”, explicou. 

Helder Barbalho também destacou que Belém tem recebido grandes investimentos, que contam com recursos próprios do Estado e da União, para que a cidade esteja estruturada para o evento em 2025 e deixe um importante legado para população. 

“A parceria com o Governo Federal tem permitido a conciliação da oportunidade do evento para deixar um legado para a cidade de Belém. E em números gerais, nesse momento, estamos falando de investimentos públicos que chegam próximos a 6 bilhões de reais na infraestrutura urbana da nossa capital. Não existe na história de Belém tamanho investimento em um pequeno espaço de tempo. A cidade certamente terá um legado extraordinário e nós teremos condições de conciliar a atmosfera da Amazônia para bem receber as pessoas”, ponderou o governador. 

Além disso, o governador do Estado reforçou que Belém será palco para grandes discussões sobre meio ambiente, com o olhar voltado para os povos que vivem na floresta, os indígenas e quilombolas. A Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, destacou que a expectativa para a COP na capital paraense é grande, principalmente, por conta da participação ativa dos povos indígenas. 

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“A COP30 tá sendo uma grande expectativa, não só para o Brasil, mas uma expectativa para o mundo. A gente espera que essa COP seja, de fato, uma COP onde as decisões sejam concretizadas do tamanho que está hoje exigindo a crise climática. E a participação indígena, certamente, será a maior de toda a história da COP. Então, ali estaremos nós, trazendo o conhecimento dos povos indígenas, a participação dos povos indígenas para juntos combatermos a crise climática, protegida. O meio ambiente, a biodiversidade e, principalmente, os modos de vidas de todas as pessoas”, enfatizou a ministra. 

Durante o painel também foi discutida a participação do setor privado como grandes investidores. Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, frisou que a realização da COP no Brasil e na Amazônia é uma grande oportunidade de serem realizados grandes investimentos no país e de que forma elas podem contribuir para adaptar suas estratégias financeiras em projetos como energia renovável e a agricultura sustentável.

“Estamos completando dez anos do Acordo de Paris e o Brasil tem uma oportunidade única de protagonizar como nós queremos normatizar a nova COP. O financiamento é necessário. É necessário o engajamento das instituições financeiras. Não haverá o financeiro sem a sustentabilidade, sem que a gente tenha, principalmente, no caso do Brasil, uma natureza que consiga continuar produzindo, emprestar, fazer os financiamentos com sustentabilidade necessária, com responsabilidade necessária. Devido a isso, a necessidade de capacitar pequenos, médios e grandes produtores, investir em bioeconomia, trabalhar em cadeias de valor e de forma coletiva”, pontuou. 

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Global Citizen Now – O evento, inédito na América Latina, integra oficialmente a agenda do G20 Brasil e recebe chefes de estado, líderes do setor privado e defensores de políticas públicas para dialogar sobre os principais desafios globais, como combate a fome, pobreza, sustentabilidade, mudanças climáticas  e uma transição energética justa. 

Além do governador do Pará, Helder Barbalho, participaram do painel ‘Contagem regressiva para a COP30: rumo a Belém’, a Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara; Tarciana Medeiros, Presidente do Banco do Brasil; André Corrêa do Lago, Secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente; Athirson MAzzoli e Oliveira, Secretário Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor; e a medição foi de Rodrigo Medeiros.

Fonte: Governo PA

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