TRANSTORNOS
Incêndios em lixões do Marajó e Baixo Tocantins afetam moradores há quatro dias
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Moradores de São Sebastião da Boa Vista, no Marajó, e de Cametá, no Baixo Tocantins, enfrentam quatro dias de transtornos causados por incêndios em lixões das cidades. Em São Sebastião, o fogo se espalha pelo depósito de lixo desde domingo (12) , consumindo materiais e provocando densa fumaça, que chega a impedir a visão das ruas e se espalha pelo vento para diferentes pontos da cidade.
“Isso aqui faz mal tanto para as crianças quanto para o povo boa-vistense”, afirma um morador, observando o avanço das chamas da própria residência.
Em Cametá, o incêndio avança em uma área de cerca de 16 hectares, sendo que pelo menos um setor já foi consumido. O vento e o tempo seco aumentam a gravidade da situação. A última chuva no município ocorreu em 10 de agosto.
As prefeituras informam que Defesa Civil, Secretaria de Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros atuam para controlar os incêndios. Em São Sebastião da Boa Vista, a prefeitura disse que os focos começaram após fogos irregulares sobre a área, já sob investigação policial, e reforçou que equipes seguem trabalhando para apagar os focos restantes.

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Moradores se juntam para asfaltar trecho de rua, em Mosqueiro, ilha de Belém; obra custou quase R$ 200 mil

Moradores da ilha de Mosqueiro, distrito de Belém, decidiram pagar do próprio bolso o asfaltamento de um trecho da rua Variante, após anos de espera por obras públicas. A iniciativa envolveu um investimento de cerca de R$ 200 mil, que cobriu não apenas o asfalto, mas também a compra de areia e a execução dos serviços de terraplanagem.
O trecho asfaltado no dia 15 deste mês, fica entre a Rua Nova, esquina com a Escola Municipal Anna Barreau, e a rua Paul Ledoux. A iniciativa transformou o pequeno trecho, mas, segundo os moradores, a situação da parte que ficou sem pavimento é ainda mais crítica.
“Compramos o material e mandamos asfaltar da Rua Nova até a passagem Paul Ledoux. O restante, até o Igarapé Igaracoco, não foi feito. Inclusive, a situação da rua, mais pra frente, está muito pior do que era aqui”, contou um morador que vive na rua há mais de dez anos.
Ainda segundo o morador, o trecho nunca havia recebido asfalto. O único asfalto que existia na Variante era apenas da Rodovia Augusto Meira Filho, conhecida como PA-391, até a Escola Anna Barreau, um trecho antigo e deteriorado, próximo a um supermercado.
“O trecho nunca havia sido asfaltado. Já colocaram várias vezes placas dizendo que iria ser asfaltado, com valores de mais de R$ 500 mil, R$ 800 mil, mas nunca tiravam do papel. As placas ficavam dois, três dias e depois sumiam”, relatou.
Ele também contou que existe um projeto antigo de asfalto na área, envolvendo a construção de uma ponte para ligar o trecho ao outro lado da Variante, com acesso aos bairros São Francisco e Carananduba, mas as obras nunca começaram.
Em nota ao g1, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel), informou que a obra de asfaltamento foi realizada por particulares, sem comunicação prévia ou autorização formal dos órgãos municipais competentes. E disse “que intervenções em vias públicas devem, obrigatoriamente, ser previamente autorizadas, a fim de garantir o cumprimento das normas técnicas, de segurança e de planejamento urbano, evitando riscos estruturais e prejuízos à coletividade.”
Já os moradores afirmam que, antes de realizar o serviço, pediram autorização da prefeitura.
“Não fizemos nada sem pedir permissão, sem ter documentos ou sem ter sido autorizados. Se fosse autorizado, faríamos. Se não, não faríamos. Foi feito porque havia autorização”, relataram.
Além da pavimentação, os moradores também reclamam da falta de saneamento básico e infraestrutura. “Hoje a gente entende que o asfalto é o mínimo pra conseguir transitar de forma digna. Aqui era muito buraco, muita lama. Esse asfalto foi feito da maneira que dava, dentro do orçamento, das coletas que a gente fez. Mas se for parar para pensar, a gente não tem saneamento, não tem esgoto, não tem escoamento de água”, completou.
A melhoria, porém, já trouxe impactos visíveis para os moradores, incluindo a facilidade e agilidade para realização de trabalhos.
“Agora, com relação a quanto melhorou, é notório. Não temos mais buracos, não temos mais lama, a velocidade em que as coisas fluem para nossos entregadores melhorou muito. Antes, perdíamos tempo desviando de buracos até chegar no asfalto; agora tudo para fazer nosso trabalho agilizou demais. Essa pequena agilidade que conseguimos vai refletir nas entregas, e nosso carro vai durar mais, porque antes vivia na oficina. É uma melhoria gigantesca para todos”, avaliou o morador.
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