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MDHC lança iniciativas no Marajó para promover cidadania e enfrentar violências

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O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) anunciou nesta terça-feira (23) uma série de ações e entregas para fortalecer a cidadania no arquipélago do Marajó. As medidas foram apresentadas durante o Fórum Permanente da Sociedade Civil, realizado no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Soure, com a presença da ministra Macaé Evaristo.

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A ministra Macaé Evaristo destacou que a participação social é essencial para fortalecer a democracia e reforçou o compromisso do governo em avançar na regularização fundiária de territórios quilombolas. “No Arquipélago do Marajó, seguimos uma orientação clara do presidente Lula: nada pode ser feito sem ouvir e estar junto da população que vive aqui”, afirmou.

Macaé Evaristo destacou ainda que um dos grandes compromissos do governo é avançar na regularização fundiária dos territórios quilombolas. “Esse é um tema que preocupa o presidente Lula e que faz parte da sua agenda de prioridades. Para isso, é fundamental fortalecer o diálogo com as prefeituras e com a sociedade civil”, finalizou.

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Já a secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Élida Lauris, também ressaltou a importância do Fórum Permanente como espaço de construção coletiva. “Este evento não é apenas simbólico. É um método marajoara de fazer política: discutir, denunciar violações e lutar por melhores condições de vida”, disse.

“Quero parabenizar a todos pela maneira como constroem política e, em especial, reconhecer o trabalho de escuta e sistematização realizado pela Ouvidoria. Em nome da ouvidora Denise, registro o valor desse esforço, fundamental para compreender as demandas reais e transformá-las em ações concretas”, acrescentou a secretária.

Entregas

Entre as entregas anunciadas, está a inauguração da Unidade Interligada no Hospital Menino Deus, em Soure, que permitirá a emissão imediata da certidão de nascimento, garantindo mais agilidade e cidadania às famílias da região.

Foi também assinada a doação de cinco embarcações para os municípios de Afuá, Curralinho, Melgaço, Oeiras do Pará e São Sebastião da Boa Vista. A iniciativa busca melhorar o acesso, a mobilidade e o atendimento às populações locais, contribuindo para a efetivação de direitos e a redução das desigualdades históricas do arquipélago.

Outro avanço foi o lançamento do programa de agentes de etnodiversidade do Centro de Referência em Direitos Humanos do Marajó, que formará sete agentes e um coordenador para atuar na defesa dos direitos humanos e na valorização da diversidade étnica da região.

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Na ocasião, também foi assinado Protocolo de Intenções com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para a instalação de até duas unidades do sistema Salta-Z, uma tecnologia social de baixo custo que utiliza filtros naturais de areia, brita e carvão para tratar a água e garantir abastecimento potável em comunidades rurais e tradicionais.

Além disso, foi reforçada a escuta ativa e qualificada de mulheres da comunidade, por meio do Grupo de Trabalho (GT) Permanente de Prevenção à Violência contra Mulheres e Meninas (MM), fortalecendo políticas de proteção e enfrentamento às violências.

Cidadania Marajó

Instituído pela Portaria nº 292, de 17 de maio de 2023, o Programa Cidadania Marajó tem o desafio de desenvolver ações voltadas ao enfrentamento do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes, à promoção dos direitos humanos e ao acesso a políticas públicas no Arquipélago de Marajó, no estado do Pará.

O arquipélago, que abrange 17 municípios, conta com uma população de mais de 590 mil habitantes. Trata-se de uma iniciativa estratégica do MDHC, que prioriza a articulação federativa e a participação social, considerando as especificidades do território e formulando políticas culturalmente adequadas.

O governo Lula reafirma o compromisso de fortalecer os canais de participação social, estimulando o diálogo entre representantes da sociedade civil, comunidades locais e instituições públicas da região. Esse compromisso foi concretizado por meio da criação do Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó, instituído pela Portaria nº 450, de 3 de agosto de 2023.

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Em Soure, Operação ‘Curupira Mirim’ leva capacitação para enfrentar exploração sexual

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A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) realizou nesta quarta-feira (24) mais uma capacitação preparatória no âmbito da Operação “Curupira Mirim”. Comerciantes e representantes da rede turística de Soure, município do Arquipélago do Marajó, participaram da ação, realizada em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para prevenir a exploração sexual e o tráfico de crianças e adolescentes.

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Realizada desde o início de setembro, a Operação já passou por Castanhal, Belém (incluindo as ilhas de Mosqueiro e do Combu), Marituba e Ananindeua. Em Soure, cerca de 90 participantes foram capacitados, incluindo donos de bares, restaurantes e integrantes da rede hoteleira local. A ação mobiliza órgãos federais, estaduais e municipais e prepara a sociedade local para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro, na capital paraense.

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Rede de proteção – O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, reforçou que a capacitação visa fortalecer uma rede de proteção com os donos de estabelecimentos. “A Operação ‘Curupira Mirim’ protege nossas crianças e adolescentes, resgatando o símbolo da COP30, que é o Curupira, e fortalecendo a proteção infantil. A Operação já passou pela Região Metropolitana de Belém, e pelas ilhas, e agora chega ao Marajó Oriental para capacitar e consolidar essa rede de proteção no Estado”, informou o titular da Segup.

A Operação, coordenada pela Diretoria de Políticas de Segurança Pública e Prevenção Social (DPS), da Segup, contou com a participação de outros órgãos, como as secretarias estaduais de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e de Turismo (Setur), Fundação ParáPaz, Ministério Público, Ministério do Turismo e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Foram abordados temas como turismo responsável, Código de Conduta Brasil, boas práticas para bares e hotéis, acolhimento e encaminhamento de vítimas, identificação de sinais de violência sexual e prevenção de crimes relacionados.

Consciência social – A delegada Ariane Santos, titular da DPS, destacou o papel dos comerciantes na proteção de crianças e adolescentes. Segundo ela, “essa conscientização e a troca de informações são fundamentais para que eles participem ativamente no enfrentamento à exploração sexual infantil. O objetivo é levar informações e reafirmar o compromisso das ações do Comitê de Enfrentamento a Crimes Sexuais contra Crianças e Adolescentes no Pará, especialmente no contexto da COP30, mantendo crianças e adolescentes como prioridade absoluta”.

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Rosely Coroa, técnica da Setur e agente local do Turismo Responsável no Pará, ressaltou a importância da ação no Arquipélago do Marajó, um dos destinos turísticos mais procurados no Estado. “A Operação busca prevenir, informar, mobilizar e chamar a sociedade para assumir o compromisso de proteger crianças e adolescentes, garantindo direitos de forma responsável, alinhado aos eixos do Turismo Sustentável/Responsável”, disse a técnica da Setur.

Para a turismóloga e presidente da Associação de Turismo de Soure, Dileane Silva, a capacitação foi produtiva e estratégica, envolvendo a rede hoteleira que, a partir desta ação, passa a multiplicar os temas abordados. Para ela, “o tema é de extrema importância para a nossa ilha, pois só podemos ajudar a combater essa realidade com esclarecimento e conhecimento de causa, exatamente o que nos foi ofertado hoje”.

Na quinta-feira (25), a Operação “Curupira Mirim” prossegue para Salvaterra, também no Marajó, ampliando a qualificação e a disseminação de informações para prevenção e enfrentamento à exploração sexual e ao tráfico de crianças e adolescentes.

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