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Pescadores de oito municípios do Marajó começam a receber Auxílio Emergencial

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Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Pescadores de oito municípios do Arquipélago do Marajó, atingidos pela estiagem, recebem, durante toda essa semana, o pagamento do Auxílio Extraordinário de R$ 2.824 (dois salários-mínimos). O benefício foi garantido pela Medida Provisória nº 1.277, publicada no Diário Oficial da União (DOU) no final de novembro do ano passado.

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“Os pescadores foram atingidos fortemente pela seca na Amazônia. Está diminuindo a população de peixes nos rios e nos igarapés, o que fez o presidente Lula reconhecer a necessidade de garantir o pagamento do Auxílio Extraordinário como reforço para amenizar o sofrimento causado pela estiagem”, disse o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

No Pará, Cametá, Mocajuba, Baião, São Sebastião da Boa Vista, Ponta de Pedras, Curralinho, Tucuruí, Oeiras do Pará, Breu Branco, Bagre, Chaves, Acará, Almeirim, Anajás, Santa Cruz do Arari, Novo Repartimento, Senador José Porfírio, Vitória do Xingu, Altamira, Rio Maria, Itaituba, Pacajá, São Geraldo do Araguaia, Faro, Anapu, Ipixuna do Pará, Concórdia do Pará, Capitão Poço, Ourém, Xinguara, Nova Esperança do Piriá, Santa Luzia do Pará, Bom Jesus do Tocantins, Belterra e Sapucaia.

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Ao todo, o Governo Federal vai destinar mais de R$ 969 milhões para 343.259 pescadores de 177 municípios da Região Norte. O pagamento será feito pela Caixa Econômica Federal por crédito em conta bancária, incluindo contas Poupança Social Digital abertas automaticamente pela CAIXA.

Em novembro de 2024, o presidente Lula assegurou, ao lado dos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, o pagamento do Auxílio Extraordinário para 147.501 mil pescadores da Amazônia em cumprimento à Medida Provisória nº 1.263, que instituiu o auxílio para pescadores profissionais artesanais beneficiários do Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal, o Seguro-Defeso, cadastrados em municípios da Região Norte, publicada em outubro de 2024. A MP nº 1.263 contemplou 115 municípios e a segunda medida ampliou o alcance do benefício para outras 62 cidades.

Até novembro de 2024, o MIDR aprovou 149 planos de trabalho de trabalho para enfrentamento à seca na Amazônia e aprovou R$ 133 milhões para serem destinados aos municípios que solicitaram ajuda ao Governo Federal.

O Auxílio Extraordinário contempla os pescadores que moram em municípios da Região Norte em situação de emergência por causa da seca ou estiagem, reconhecida pelo Poder Executivo Federal. Terá direito ao benefício o pescador que teve o Seguro-Defeso concedido até o dia 29 de novembro de 2024, data de publicação da MP nº 1.277, e que não foi contemplado pela Medida Provisória nº 1.263.

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Monitoramento

Desde 2023, o governo do presidente Lula desenvolveu a estratégia de montar sala de situação para monitorar o clima e prever os impactos dos eventos climáticos extremos. A sala de situação da Amazônia, do Pantanal e do Rio Grande do Sul permanecem mobilizadas e todos os órgãos federais envolvidos nessa agenda participam fazendo contato direto com estados e municípios. “Estamos preocupados porque existe a possibilidade de o El Niño causar estiagem este ano na Amazônia de novo. Se isso se confirmar, teremos seca pelo terceiro ano seguido na região”, disse Waldez Góes. “A gente permanece mobilizado, alertando as Defesas Civis e a população – agora, inclusive, com o sistema de alerta precoce, o Defesa Civil Alerta – fazendo o monitoramento, a previsão do tamanho do impacto e nos antecipando nas providências.

O pagamento do benefício está previsto para ocorrer de forma escalonada por CPF, conforme quadro abaixo:

 

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Ação da Justiça do Trabalho transforma a vida de moradores do Marajó com serviços e cidadania

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Foto: Divulgação

Leone da Silva Oliveira, 36 anos, mora em Soure e trabalha com o ramo de caranguejo. Agora em janeiro, no período do defeso, está sem trabalho para sustentar a família e quatro filhos. Ele chegou cedo no Ginásio Municipal de Soure em busca apenas de um documento de identidade, mas acabou encontrando solução para este outro problema e saiu feliz da ação de itinerância.

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“Eu vim trocar a identidade e as senhas já tinham acabado. Mas conversando com o servidor, soube do serviço da Caixa aqui na carreta, ele disse que eu tinha como sacar [o saldo do FGTS] e foi tudo certo”, relatou. No atendimento do TRT-8, Leone descobriu que podia ter acesso ao benefício ao ter em mãos um alvará do juiz do Trabalho autorizando. Com o documento em mãos, ele pôde receber logo ao lado, junto aos atendentes da Caixa Econômica, também parceira nesta ação itinerante.

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“Já saio com álvara e o dinheiro no bolso. Estou muito feliz, veio numa boa hora. Deus me abençoou e agradeço a Deus e toda equipe que me atendeu muito bem”, comemorou o morador de Soure. Essa e muitas histórias encontramos durante os três dias de Itinerância na região de Salvaterra e Soure, no Marajó. Só no primeiro dia de atendimento foram mais de 300 pessoas que procuraram os serviços.

Igor Sarmento, juiz do trabalho da 3ª Vara do Macapá, afirma que esses dias no Marajó tem sido uma experiência de muito aprendizado.

“Essa é a minha primeira itinerância, que superou minhas expectativas no sentido positivo. Estou aprendendo muito com as pessoas que estão aqui, que tem muito a nos ensinar com as lições de vida, com resiliência, persistência, e mesmo com todas as dificuldades, as pessoas estão sempre com sorriso no rosto. Isso é gratificante. Eu atendi muitas pessoas, crianças para tirar o documento de identidade e via o sorriso no rosto das crianças de ter a sua cidadania reconhecida, de ser reconhecida pelo Estado”, observa.

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