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Seis anos consecutivos de queda: Pará reduz em 41% o desmatamento em junho

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O estado do Pará alcançou, em junho de 2025, o menor valor já registrado de área recoberta por alertas de desmatamento desde 2019. O levantamento considera exclusivamente os meses de junho. O estudo é feito com base no período de avaliação e de referência do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal – (PRODES).

Foram detectados 111 km² de área sob alerta de desmatamento, o que representa uma redução de 41% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram registrados 187 km², de acordo com os dados do sistema DETER, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os números representam uma diminuição absoluta de 76 km².

Considerando o acumulado de 11 meses, o Pará também apresentou uma queda significativa na área sob alerta de desmatamento, totalizando 1.143 km², o que representa 18% a menos em comparação ao mesmo período do ano anterior (1.398 km²). Este é o menor valor registrado para esse intervalo desde 2019 e representa uma redução de 65% em relação ao pico observado em 2020 (3.232 km²).

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Entre os 15 municípios considerados críticos no estado do Pará, a área sob alerta de desmatamento em junho caiu 47%, passando de 131,75 km² em 2024 para 70,33 km² em 2025. Esses municípios foram responsáveis por 63% da área total sob alerta no estado no mês.

“Mais uma redução expressiva demonstra que, com planejamento estratégico e ações integradas, é possível proteger nosso patrimônio ambiental, reduzir a degradação florestal e garantir um futuro melhor para as próximas gerações”, afirmou o governador do Pará, Helder Barbalho.

Raul Protázio, secretário estadual de Meio Ambiente, Clima e Sustentabilidade (Semas), disse que os números são um reflexo do controle ambiental feito através da fiscalização e do monitoramento no estado. “Seguiremos avançando com nossas ações e fortalecendo a presença da secretaria na construção desta trajetória de preservação ambiental no Pará e na Amazônia”, completou.

A participação do Pará no total de alertas da Amazônia Legal também diminuiu. Em junho de 2025, o estado respondeu por 24% da área sob alerta, contra 41% no mesmo mês de 2024.

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NUMA recebe equipe da Secretaria de Meio Ambiente de Ponta de Pedras para discutir ações no Marajó

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Foto: Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (2) o Núcleo de Meio Ambiente da Universidade Federal do Pará (NUMA/UFPA) recebeu a visita da equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ponta de Pedras, no Marajó. Estiveram presentes o secretário Alberto Tavares, a coordenadora de Educação Ambiental, Sara Regina Ferreira, o coordenador de Projetos, Allan Tavares, e o engenheiro ambiental, Ivan Cardoso.

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A comitiva foi recebida pelo diretor do NUMA, professor Christian Nunes, juntamente com os professores Gilberto Rocha, Maamar El Robrini e Eduardo Brandão, além do coordenador do Laboratório de Educação Ambiental, Sociobiodiversidade e Tecnologias Sociais (LEMAC), Gabriel Oliveira.

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O encontro teve como pauta central a elaboração de um diagnóstico e de um prognóstico sobre a situação da região hidrográfica que abrange o rio Arari, o rio Fábrica e o furo Laranjeiras, este último recentemente seco. O problema tem causado graves impactos para as comunidades ribeirinhas locais e para a circulação de embarcações que realizam o transporte entre os municípios de Cachoeira do Arari, Santa Cruz e Ponta de Pedras, afetando diretamente a dinâmica socioeconômica da região.

Como encaminhamento, ficou definido que a UFPA, por meio do NUMA, irá elaborar um projeto com plano de trabalho a ser entregue à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O documento será posteriormente encaminhado ao Ministério das Cidades, cujo titular, ministro Jáder Barbalho Filho, assumiu o compromisso de apoiar a demanda, considerada estratégica para o desenvolvimento sustentável do Marajó.

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