AGRICULTURA FAMILIAR

Agricultores marajoaras assinam contratos de financiamento no lançamento do Plano Safra

Projetos contemplam extrativistas de açaí e pescadores de Ponta de Pedras; Agricultura Familiar terá R$ 1,3 bilhão disponível no Plano Safra

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MARAJÓ

Foto: Divulgação

Produtores rurais de Ponta de Pedras, no Arquipélago do Marajó, foram os primeiros a assinar os contratos de financiamento dentro do Plano Safra 2024/2025 lançado esta semana na sede do Banco da Amazônia (Basa) em Belém. Eles obtiveram parte do recurso de R$ 1,3 bilhão que será destinado apenas para a agricultura familiar. Ao todo, o o plano prevê a liberação de R$ 11 bilhões para o agronegócio, um montante 11% superior à safra anterior.

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Os agricultores pontapedrenses trabalham, principalmente, no extrativismo de açaí e na pesca. Eles já tiveram 104 projetos aprovados pelo Escritório Local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), entre janeiro e junho deste ano, resultando em um investimento de R$ 412 mil na produção local. Para agosto, a expectativa é aprovar mais 25 projetos de incentivo.

“Hoje, temos usado uma metodologia com grupos de produtores, proporcionando capacitações, e a primeira emissão de Cadastro Nacional de Agricultura Familiar e Cadastro Rural, para que depois os agricultores possam ter acesso ao crédito, realizando uma assistência técnica mais completa, que necessita de um período um pouco maior para que seja desenvolvida. Os produtores, quando ganham o crédito, já possuem conhecimentos de como utilizá-lo, pois, realizamos a orientação antes. Assim, estamos alcançando mais sucesso desenvolvendo a agricultura familiar na região”, destacou o chefe do Escritório Local, Martinho da Silva.

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A produtora de açaí Josiane Moraes, uma das atendidas pelo Escritório, assinou o contrato durante o lançamento do Plano Safra e definiu como essencial a presença da Empresa no município, para que os pequenos produtores, como ela, possam ter a oportunidade de aumentar a qualidade de suas produções e ter acesso a conhecimento por meio dos cursos promovidos pela Empresa de Assistência Técnica.

“Como pequenos produtores precisamos de um incentivo, para que a gente não desista. Trabalhamos com o extrativismo. Essa assistência da Emater é muito importante para nós. No nosso município, a Empresa é o ponto inicial para quem quer produzir mais. Desde quando começou a assistência na minha propriedade, mudou muito a minha produção, a forma de manusear o açaizal; tudo se transformou”, acrescentou Josiane Moraes.

Nos últimos anos, o Escritório atendeu mais de 250 famílias no município. Até o final do ano, a meta é alcançar R$ 600 mil em projetos, e para 2025 atingir R$ 1 milhão. Em todo o Estado, a meta da Empresa de Assistência Técnica é projetar mais de 13 mil incentivos para o desenvolvimento da agricultura familiar.

Plano Safra 2024/2025

Dos R$ 11 bilhões anunciados, R$3,3 bilhões são direcionados para investimento e R$7,7 bilhões para custeio. Em termos de segmentos atendidos, R$ 5,4 bilhões irão para pequenos e médios produtores, R$ 4,3 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 1,3 bilhão à agricultura familiar.

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A Emater, uma das instituições do governo do Estado que impulsionam a agricultura familiar, será parceira na elaboração de projetos destinados à captação de recursos do Plano Safra.

“O Basa apresentou os investimentos para o desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar. A Emater, que desenvolve na linha de frente a assistência técnica, vai desenvolver os projetos e acompanhar os agricultores, para que tenham acesso a todo esse crédito que o Banco vai ofertar. Mais uma vez, evidenciamos o trabalho da assistência técnica e a gestão rural pública dentro da Amazônia, e assim vamos auxiliar na melhoria de vida desses agricultores, proporcionando mais qualidade em sua produção, gerando emprego e renda”, enfatizou o presidente da Emater, Joniel Abreu.

Política pública

A Emater está presente nos 144 municípios do Pará, oferecendo assistência técnica aos agricultores familiares, para que possam ter acesso às políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do setor.

Por meio dos programas de incentivo para a agricultura familiar, os produtores conseguem respaldo econômico e técnico para iniciar novas atividades, e também expandir e melhorar as já colocadas em prática em suas propriedades.

Os recursos dos contratos individuais e coletivos variam de milhares a milhões, de custeio à industrialização, e contemplam necessidades específicas de mulheres, jovens, extrativistas, assentados pela reforma agrária, ribeirinhos, pescadores e indígenas.

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Em Soure, Operação ‘Curupira Mirim’ leva capacitação para enfrentar exploração sexual

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Foto: Divulgação

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) realizou nesta quarta-feira (24) mais uma capacitação preparatória no âmbito da Operação “Curupira Mirim”. Comerciantes e representantes da rede turística de Soure, município do Arquipélago do Marajó, participaram da ação, realizada em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para prevenir a exploração sexual e o tráfico de crianças e adolescentes.

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Realizada desde o início de setembro, a Operação já passou por Castanhal, Belém (incluindo as ilhas de Mosqueiro e do Combu), Marituba e Ananindeua. Em Soure, cerca de 90 participantes foram capacitados, incluindo donos de bares, restaurantes e integrantes da rede hoteleira local. A ação mobiliza órgãos federais, estaduais e municipais e prepara a sociedade local para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em novembro, na capital paraense.

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Rede de proteção – O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, reforçou que a capacitação visa fortalecer uma rede de proteção com os donos de estabelecimentos. “A Operação ‘Curupira Mirim’ protege nossas crianças e adolescentes, resgatando o símbolo da COP30, que é o Curupira, e fortalecendo a proteção infantil. A Operação já passou pela Região Metropolitana de Belém, e pelas ilhas, e agora chega ao Marajó Oriental para capacitar e consolidar essa rede de proteção no Estado”, informou o titular da Segup.

A Operação, coordenada pela Diretoria de Políticas de Segurança Pública e Prevenção Social (DPS), da Segup, contou com a participação de outros órgãos, como as secretarias estaduais de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e de Turismo (Setur), Fundação ParáPaz, Ministério Público, Ministério do Turismo e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Foram abordados temas como turismo responsável, Código de Conduta Brasil, boas práticas para bares e hotéis, acolhimento e encaminhamento de vítimas, identificação de sinais de violência sexual e prevenção de crimes relacionados.

Consciência social – A delegada Ariane Santos, titular da DPS, destacou o papel dos comerciantes na proteção de crianças e adolescentes. Segundo ela, “essa conscientização e a troca de informações são fundamentais para que eles participem ativamente no enfrentamento à exploração sexual infantil. O objetivo é levar informações e reafirmar o compromisso das ações do Comitê de Enfrentamento a Crimes Sexuais contra Crianças e Adolescentes no Pará, especialmente no contexto da COP30, mantendo crianças e adolescentes como prioridade absoluta”.

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Rosely Coroa, técnica da Setur e agente local do Turismo Responsável no Pará, ressaltou a importância da ação no Arquipélago do Marajó, um dos destinos turísticos mais procurados no Estado. “A Operação busca prevenir, informar, mobilizar e chamar a sociedade para assumir o compromisso de proteger crianças e adolescentes, garantindo direitos de forma responsável, alinhado aos eixos do Turismo Sustentável/Responsável”, disse a técnica da Setur.

Para a turismóloga e presidente da Associação de Turismo de Soure, Dileane Silva, a capacitação foi produtiva e estratégica, envolvendo a rede hoteleira que, a partir desta ação, passa a multiplicar os temas abordados. Para ela, “o tema é de extrema importância para a nossa ilha, pois só podemos ajudar a combater essa realidade com esclarecimento e conhecimento de causa, exatamente o que nos foi ofertado hoje”.

Na quinta-feira (25), a Operação “Curupira Mirim” prossegue para Salvaterra, também no Marajó, ampliando a qualificação e a disseminação de informações para prevenção e enfrentamento à exploração sexual e ao tráfico de crianças e adolescentes.

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