Em queda, as exportações marajoaras não devem alcançar o mesmo resultado do ano passado. Só Afuá, a principal cidade exportadora do Arquipélago do Marajó, tem redução de 63,6% nas vendas externas. A mesma tendência é seguida por Breves, com 82% queda, e por Salvaterra, Curralinho e Muaná, que sequer exportaram este ano. O mesmo problema é sentido pelo Pará, com pequena redução de 1,3% segundo os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).

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Em Afuá, as vendas de janeiro a novembro atingiram 1,3 milhão de dólares e estão bem longe dos 3,8 milhões de dólares comercializados em 2022. Os números colocam a cidade marajoara na 38ª colocação no ranking estadual de exportadores.

Todas as vendas externas foram de madeira serrada. Os Estados Unidos compraram 79% da produção, o México 20% e a Bélgica ficou  com 1%.

Este ano, diferente de 2022, Afuá aparece como município importador, com uma compra de 13 mil dólares em remédios. O MDIC não informa a origem do produto.

Em Breves, maior cidade do Marajó, a redução do valor de venda foi de 82%. Entre janeiro de novembro de 2023 as vendas atingiram apenas 45,9 mil dólares em frutas. O volume é insuficiente para o MDIC informar o destino da venda. No ano passado inteiro, o valor chegou a 258 mil dólares.

Com o resultado, Breves ocupa a 62ª colocação no ranking dos exportadores paraenses.

O estado

Todo o Pará chegou em novembro com 18,8 milhões de dólares em produtos exportados, o que representa uma redução de 1,3% em relação aos 20,1 bilhões comercializados no mesmo período de 2022. Mesmo assim, o estado se mantém em 7° lugar no ranking nacional.

Aproximadamente 88% das vendas são de minério. O restante das vendas é composto pelo agronegócio, com a soja chegando a 8,3% das e o milho com 2%. A venda de animais bovinos vivos, embora seja a maior do Brasil, representa apenas 1,1% das vendas.

A China é o principal mercado consumidor dos produtos paraenses, com 49% das compras no período. Depois aparecem a Malásia (6,3%), Japão (5,1%), Estados Unidos (3,5%) e a Alemanha (3,3%).