TRANSPARÊNCIA VAI MAL

Observatório do Marajó é selecionado para atestar transparência das prefeituras

A ONG foi, novamente, contemplada no edital ‘Fortalecendo a transparência e o controle social para o desenvolvimento sustentável’ da Transparência Internacional

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MARAJÓ

Foto: Divulgação/Observatório do Marajó

O índice de transparência das prefeituras das 17 cidades que compõem a Região de Integração do Marajó será novamente atestado pelo Observatório do Marajó. A Organização Não governamental (ONG) foi, novamente, contemplada no edital “Fortalecendo a transparência e o controle social para o desenvolvimento sustentável” da Transparência Internacional – Brasil e fará o diagnóstico na região pelos próximos quatro anos.

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O Observatório já realiza o trabalho desde 2022 e apontou baixos índices de transparência nos Municípios marajoaras. Em 2024, além das dificuldades de comunicação com as prefeituras, tem eleições municipais que ocupam grande parte da agenda dos gestores e a expectativa dos pesquisadores é de que seja mais difícil conseguir as informações.

Transparência vai mal no Marajó

Nos anos de 2022 e 2023, o Observatório do Marajó foi a única organização do estado do Pará que participou e aplicou a metodologia do ITGP em parceria com Transparência Internacional – Brasil nas 17 prefeituras marajoaras, sendo uma experiência inovadora para pautar o controle social e a incidência política na região.

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O ITGP classifica os entes avaliados em formato de ranking e atribui notas entre 0 e 100 pontos. Quanto maior a nota, melhores os níveis de transparência daquele ente.

Durante esses dois anos de avaliação, as notas (veja todas nos gráficos abaixo) das prefeituras marajoaras tiveram conceitos considerados insuficiente. Em 2022, por exemplo, o maior conceito alcançado foi o “bom”. Na avaliação de 0 a 100, a maior nota alcançada foi 70, alcançada por Ponta de Pedras. Gurupá foi a pior cidade com nota 37.

Em 2023 todas as prefeituras ficaram com conceito regular com notas que variam de 40 a 60 pontos. Ponta de Pedras viu a nota cair para 58 e Afuá assumiu a lanterna com nota 47.

Além disso, no decorrer da avaliação nenhuma prefeitura protocolou recurso e apenas oito das 17 responderam aos e-mail quando foram comunicadas sobre o projeto.

Em 2023, sendo o segundo ano de avaliação realizada pelo Observatório do Marajó, os 17 municípios da Ilha do Marajó tiveram desempenho considerado insatisfatório no Índice de Transparência e Governança Pública (ITGP), que avaliou, pelo segundo ano consecutivo, a transparência das prefeituras do arquipélago, com indicadores que monitoraram a divulgação da agenda dos prefeitos, normas de proteção ao denunciante, mecanismos para acompanhamento de obras e de audiências públicas entre outros.

Transparência e Governança Pública e as eleições municipais 2024

Em ano de eleições municipais, a transparência assegurada nos 17 municípios da região marajoara seria um garantidor de direitos. Por isso, fortalecer e incentivar que as prefeituras municipais adotem cada vez mais boas práticas de transparência e governança pública é um dos principais objetivos do projeto, segundo a Gestora de Projetos Ediane Lima.

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“A transparência pública é um mecanismo importante para o combate de práticas de corrupção e controle social. Acessar informações sobre as contas públicas nos faz compreender melhor o cenário de efetivação das políticas públicas em nossos territórios. Este ano temos eleições municipais e será que a pauta de transparência pública estará nos planos de governo? Sem transparência a população não consegue entender as políticas públicas e demais ações do Estado, acessá-las, cobrar por melhorias, avaliar e usufruir de sua execução”, afirmou.

“Nos próximos quatro anos s o Observatório do Marajó continuará realizando a avaliação do Índice de Transparência e Governança Pública das 17 prefeituras marajoaras, contando novamente com a parceria e apoio técnico da Transparência Internacional, pois acredita que fortalecer espaços de participação cidadã e incentivar que lideranças locais acessem as informações levantadas pelo Índice é de suma importância para construirmos juntos um Marajó Melhor ”, completou.

Essa etapa do projeto da Transparência Internacional é financiada por recursos da União Europeia, por meio do projeto “Fortalecendo redes de accountability na sociedade civil”, da Embaixada e Consulado dos Estados Unidos no Brasil, por intermédio do projeto “Strengthening transparency, integrity and civic space for the promotion and guarantee of rights in Brazilian municipalities”, e da Embaixada Real da Noruega no Brasil.

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MARAJÓ

19 de Abril: Dia dos Povos Indígenas é momento de reflexão, respeito e valorização das culturas originárias do Brasil

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Foto: Divulgação

Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril, é uma data que vai muito além de uma comemoração. Trata-se de um momento essencial de reconhecimento, respeito e reflexão sobre a diversidade cultural dos povos originários do Brasil e sua luta histórica por direitos, território e dignidade.

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A data, originalmente conhecida como Dia do Índio, foi criada em 1943, durante o governo de Getúlio Vargas, inspirada em uma recomendação do Congresso Indigenista Interamericano, realizado em 1940, no México. Em 2022, após a aprovação da Lei 14.402, de autoria da deputada indígena Joenia Wapichana, a nomenclatura foi atualizada para Dia dos Povos Indígenas, em respeito à pluralidade e à forma como os próprios indígenas se identificam.

De acordo com o Censo de 2022, o Brasil abriga quase 1,7 milhão de indígenas, dos quais mais de 780 mil vivem em áreas rurais. Essa população representa uma rica diversidade étnica, cultural e linguística, com modos de vida únicos que resistem ao tempo e à pressão de um mundo cada vez mais urbano e globalizado.

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Entretanto, para além das celebrações, lideranças e organizações indígenas reforçam que o 19 de abril deve ser encarado também como um ato político e social, um chamado à sociedade brasileira para refletir sobre os desafios enfrentados pelos povos indígenas, como o preconceito, a violência, a exploração ilegal de suas terras e a morosidade no processo de demarcação territorial.

A data também é um convite para que a população conheça mais sobre as culturas indígenas, valorize seus saberes e repudie os estereótipos que ainda persistem na sociedade. A luta dos povos indígenas não é apenas pela preservação de suas tradições, mas também pelo direito de existir com dignidade em um país que historicamente os marginalizou.

Entre as pautas levantadas neste dia estão:

  • A defesa da demarcação de terras indígenas;

  • O combate ao preconceito e à discriminação;

  • A denúncia de crimes ambientais e sociais contra os povos indígenas;

  • O incentivo à educação e políticas públicas inclusivas;

  • E o reconhecimento da importância dos povos originários na construção da identidade brasileira.

O Dia dos Povos Indígenas é, portanto, uma data para celebrar sem romantizar, para refletir sem omitir, e para lutar por um futuro mais justo e igualitário para todos os povos do Brasil.

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