BELÉM

FUGIU NA MATA

Polícia faz buscas em rio do Marajó, mas não localiza assassino de barqueiro

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MARAJÓ

Foto: Divulgação

Uma força-tarefa composta por 14 policiais do 9° Batalhão de Polícia Militar (9° BPM) em Breves, da Polícia Civil e da Base Fluvial Integrada Antônio Lemos fizeram buscas (19) no Rio Mapuá à procura do suspeito de assassinar o barqueiro Sebastião Dias dos Santos, morto a tiros na quinta-feira passada (16) quando tentava voltar para casa após um dia de trabalho atravessando alunos da escola Bela Vista. Apesar dos esforços, o homem identificado como Nazareno não foi localizado.

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Segundo o responsável pelo 12° Comando de Policiamento Regional (CPR XII) do Marajó Ocidental, Márcio Abud, as equipes da PM e da Polícia Civil saíram com uma lancha de Breves no domingo (19) de manhã e no Rio Mapuá encontraram a equipe da Base Antônio Lemos.

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Após o levantamento das informações, o grupo fez buscas na comunidade Canta Galo, mas não localizou o suspeito.

A PM acredita que Nazareno esteja embrenhado na floresta e escondido desde o dia do crime. Não foi informado se uma nova tentativa de captura será feita por agentes de Breves ou se as buscas ficam a cargo dos policiais da Base.

Durante o final de semana, familiares do barqueiro gravaram um vídeo pedindo ajuda dos policiais, pois ainda estariam sob ameaça de Nazareno.

Entenda o caso

O barqueiro Sebastião Dias dos Santos foi morto a tiros na quinta-feira (16) no final da tarde na zona rural de Breves, no Arquipélago do Marajó. Ele foi atingido por tiros de espingarda e não resistiu aos ferimentos. A vítima ainda teve tempo de chegar em sua casa e apontar um suspeito para o crime. A polícia faz buscas para localizar o possível criminoso.

De acordo com o relato policial, o crime foi cometido na comunidade Bela Vista, no Rio Mapuá Grande, quando Sebastião tentava voltar para casa após um dia de trabalho atravessando alunos da escola Bela Vista.

Deu tempo de Sebastião relatar à família que sentiu um choque e ouviu um disparo de arma de fogo. A vítima disse que conseguiu olhar em direção ao barulho e enxergar o suspeito escondido na mata ainda com a espingarda em mãos.

Mesmo com ferimentos no rosto, no pescoço e no peito, Sebastião conseguiu chegar na casa de João Mota, que o ajudou chegar até sua residência para contar a história aos familiares.

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A esposa da vítima, Marilene de Almeida, relatou à Polícia Militar que ela e João chegaram a levar o marido ao posto de saúde mais próximo, mas Sebastião não resistiu e morreu no caminho.

Marilene compareceu à delegacia de Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (17) para registrar a ocorrência. Ela informou que o suspeito tinha rixa com a família e que há um ano teria matado um sobrinho de Sebastião.

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MARAJÓ

Comandante da lancha naufragada no Marajó vira réu por 24 homicídios e 62 tentativas

Justiça acatou pedido de aditamento feito pelo Ministério Público e comandante da embarcação vai responder por 24 mortes e 62 tentativas de homicídio

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Foto: Agência Pará/Arquivo

A juíza da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, Sarah Castelo Branco, acatou a manifestação do Ministério Público do Pará (MPPA) e dos advogados das vítimas para considerar o comandante da lancha Dona Lourdes 2, Marcos de Souza Oliveira, réu pelo assassinato de 24 pessoas e pela tentativa de homicídio conta outras 62. A decisão foi publicada no dia 7 de dezembro e hoje (12) o réu foi citado formalmente na secretaria do Tribunal. Agora ele tem dez dias para se defender por escrito.

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A decisão é considerada uma vitória para as vítimas e familiares as vítimas fatais do trágico naufrágio ocorrido no dia 8 de setembro de 2022. Inicialmente, após falha da Polícia Civil nas investigações, apenas oito pessoas haviam sido denunciadas. Agora, com todos identificados, a expetativa dos integrantes do coletivo Vidas Marajoaras Importam é de que seja feita justiça.

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“Eu e o Coletivo estamos felizes com essa decisão porque desde do início a gente vem falando que são 24 vidas ceifadas e lutamos também por esta decisão. Agora a justiça está agindo de forma correta”, afirmou a integrante do coletivo, Layanni Batalha.

Entenda o caso

Conforme o Notícia Marajó informou, em outubro o MPPA entendeu que um bebê que estava na barriga da mãe durante o naufrágio da lancha Dona Lourdes 2 também é uma vítima da tragédia e atualizou o número de vítimas fatais para 24.

A confirmação foi feita no aditamento à denúncia proposto pelo 2º Promotor de Justiça do Tribunal do Júri, Edson Augusto Cardoso de Souza.

A criança estava na barriga da mãe a caminho do parto em Belém e o feto chegou a ser expelido na maré. Nem o bebê nem a mãe sobreviveram. As alegações legais eram de que a criança não possuía CPF.

“Agora, graças a Deus, entenderam que era uma vida, mais uma vida que se perdeu nesta tragédia”, afirmou Nayanni Batalha, integrante do movimento Vidas Marajoaras Importam.

Punição severa

O aditamento, explicou o MPPA, tem como objetivo propor sanções punitivas proporcionais ao número de vítimas afetadas pela tragédia, que ceifou 24 vidas e afetou a integridade física e psicológica de 62 sobreviventes.

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O promotor Edson Augusto ainda requereu, à época, que fossem contabilizadas individualmente todas as incorrências dos 24 crimes de homicídio qualificado e 62 crimes de tentativa de homicídio, alegando que os sobreviventes passaram por situação “alto de risco devido à irresponsabilidade do réu Marcos de Souza Oliveira”.

O aditamento oferecido decorreu das diligências empreendidas em autos suplementares de inquérito policial, através de depoimentos e juntada de documentos no decorrer do processo, que originalmente contava apenas com a acusação de homicídio qualificado pelas vítimas fatais.

Irregularidades

Ao oferecer a denúncia inicial em outubro de 2022, já constava dos autos que a embarcação operava de forma clandestina, não estando autorizada a oferecer o serviço de transportes de passageiros, bem como os equipamentos de segurança, como os coletes, estavam em desconformidade com as normas em vigência.

Além disso, segundo relatos, o réu não orientou os passageiros como procederem, quando a embarcação estava afundando, pelo contrário, disse não ser preciso apanhar os coletes.

Por fim, o número de passageiros estava sem controle, pois o próprio acusado, perante a autoridade policial, disse não haver lista de passageiros, já tendo o barco parado em vários portos, com seguidos embarques de mais passageiros.

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