ASSISTA

Vídeo: seca do Rio Amazonas chega ao Marajó matando búfalos, arraias e peixes; saúde e educação são afetadas

Situação é crítica na zona rural de Chaves, onde a Prefeitura já decretou situação de emergência e faz levantamento para dimensionar a situação

Publicados

MARAJÓ

Foto: Reprodução

A seca do Rio Amazonas, que atinge severamente a região de Santarém e cidades do Amazonas, começou a afetar o Arquipélago do Marajó. Em Chaves, a baixa do nível dos rios tem causado morte de peixes, arraias, búfalos e prejudicado o abastecimento de água potável para as comunidades ribeirinhas, que têm o agravante de serem afetadas pela água salgada do mar. Aulas já foram suspensas em algumas escolas e problemas de saúde são relatados. Por meio de decreto municipal, já homologado pela pelo Governo do Estado, o Município entrou em situação de emergência.

– NOTÍCIAS EM TEMPO REAL: participe do grupo do Notícia Marajó no WhatsApp e acompanhe tudo em primeira mão. Inscreva-se aqui no Grupo 1aqui no Grupo 2aqui no Grupo 3, aqui no Grupo 4, aqui no Grupo 5aqui no Grupo 6aqui no Grupo 7  aqui no Grupo 8,  aqui no grupo 9, aqui no grupo 1,  aqui no grupo 11 ou aqui no grupo 12. Ainda temos o Grupo 1 de Discussão e o Grupo 2 de Discussão. Nas redes sociais, siga-nos no Instagram, no Facebook e no Youtube.

Leia Também:  Helder volta ao Marajó para inaugurar Terminal Hidroviário e Agência Transfusional

A redução das chuvas na região e a tendência de permanência da estiagem nos próximos dias causaram  e devem aumentar a redução do nível do Rio Amazonas, favorecendo o avanço das águas oceânicas sobre os braços e igarapés, o que afeta diretamente a reserva hidrológica local e torna a água salobra, ou seja, que apresenta mais sais dissolvidos (cloretos) que a água doce e menos que a água do mar.

De acordo com dados coletados pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Chaves, 900 famílias são afetadas pelo desastre. Moradores das regiões do Ganhoão, Arauá, Nascimento e Rio Mocoões são os que mais sofrem com a falta de água potável e acesso ao pescado para sua subsistência.

Em vídeos gravados por moradores (assista abaixo) é possível ver uma grande quantidade de peixes mortos e ribeirinhos retirando arraias mortas de onde seria o rio. Em outra imagem, é possível ver um ribeirinho navegando numa rabeta num leito de rio que mais parece uma poça d’água e um búfalo morto no leito.

“Está morrendo muita arraia, muito peixe e nossa água está muito grossa. Não dá para a gente tomar água do rio. A gente está em uma situação precária aqui, não tem a ajuda de ninguém”, disse a moradora da região do Mocoões, Ray Silva.

Leia Também:  Possível furto de embarcação leva quatro para a delegacia no Marajó

Problemas de saúde

No Rio Mocoões – onde, segundo informações do secretário Municipal de Meio Ambiente (Semma), Cuca Miranda, a situação é mais preocupante -, as aulas foram suspensas em algumas escolas.

Segundo o secretário Municipal de Saúde de Chaves, Rafael Ferreira, casos de diarreia estão aumentado na região atingida pela seca.

“A Secretaria de Saúde está tomando todas as providências juntamente com a Semas e com a Semma. Evidente que os casos de diarreia vem aumentando em algumas crianças e adolescentes, porém a gente está trabalhando para que isso possa se minimizar. Vamos reforçar a distribuição de hipoclorito [remédio para tratar a água] junto com os agentes comunitários de cada área”, pontou o secretário.

Ainda nesta sexta-feira, uma equipe da Semma deve ir as localidades atingidas pela seca para dimensionar a situação.

* Rainesson Ribeiro em estágio acadêmico sob supervisão de Marco Stamm

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

HOME

Equipe da Base ‘Antônio Lemos’ prende homem por roubo majorado, em Breves, no Marajó

Publicados

em

Foto: Divulgação

Agentes que integram a equipe de segurança da Base Fluvial Integrada “Antônio Lemos”, vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), prendeu, nesta terça-feira (28), um homem por roubo majorado, em região próxima às margens de um rio que compõe o Estreito de Breves, no Marajó.

Segundo relato, o suspeito invadiu uma residência na madrugada no domingo (26), com uma uma arma, enquanto outro homem que estava na ação esperava em uma rabeta, para fugir com destino a Macapá, no Amapá. O homem roubou R$ 4,6 mil, uma espingarda para caça e o cartão de aposentadoria da avó da vítima.

Após queixa prestada pela vítima, a equipe de segurança da Base Fluvial iniciou diligências para localizar o indivíduo. Após encontrá-lo, os agentes lhe deram voz de prisão e o deslocaram para procedimentos de rotina. O suspeito se encontra à disposição da Justiça.

A ação reforça o compromisso Base Fluvial com a proteção dos rios e da população da região de Breves, além da identificação de ações criminosas de forma ágil e integrada.

Leia Também:  Acidente com moto e carro de bombom deixa cinco feridos no Marajó

“As ações contínuas feitas pelos agentes da Base ‘Antônio Lemos’, instalada na região do Marajó, tem apresentado uma boa produtividade, tanto no que se refere à apreensão de entorpecentes, quanto na captura de foragidos. Mais uma vez, ressaltamos o sucesso da estratégia desencadeada pelas bases integradas fluviais de, justamente, inibir o crime e intensificar a fiscalização nos rios”, pontuou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CIDADES

PARÁ

POLÍTICA

VARIEDADES

MAIS LIDAS DA SEMANA