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Vídeo: seca do Rio Amazonas chega ao Marajó matando búfalos, arraias e peixes; saúde e educação são afetadas
Situação é crítica na zona rural de Chaves, onde a Prefeitura já decretou situação de emergência e faz levantamento para dimensionar a situação
MARAJÓ
A seca do Rio Amazonas, que atinge severamente a região de Santarém e cidades do Amazonas, começou a afetar o Arquipélago do Marajó. Em Chaves, a baixa do nível dos rios tem causado morte de peixes, arraias, búfalos e prejudicado o abastecimento de água potável para as comunidades ribeirinhas, que têm o agravante de serem afetadas pela água salgada do mar. Aulas já foram suspensas em algumas escolas e problemas de saúde são relatados. Por meio de decreto municipal, já homologado pela pelo Governo do Estado, o Município entrou em situação de emergência.
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A redução das chuvas na região e a tendência de permanência da estiagem nos próximos dias causaram e devem aumentar a redução do nível do Rio Amazonas, favorecendo o avanço das águas oceânicas sobre os braços e igarapés, o que afeta diretamente a reserva hidrológica local e torna a água salobra, ou seja, que apresenta mais sais dissolvidos (cloretos) que a água doce e menos que a água do mar.
De acordo com dados coletados pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) e Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Chaves, 900 famílias são afetadas pelo desastre. Moradores das regiões do Ganhoão, Arauá, Nascimento e Rio Mocoões são os que mais sofrem com a falta de água potável e acesso ao pescado para sua subsistência.
Em vídeos gravados por moradores (assista abaixo) é possível ver uma grande quantidade de peixes mortos e ribeirinhos retirando arraias mortas de onde seria o rio. Em outra imagem, é possível ver um ribeirinho navegando numa rabeta num leito de rio que mais parece uma poça d’água e um búfalo morto no leito.
“Está morrendo muita arraia, muito peixe e nossa água está muito grossa. Não dá para a gente tomar água do rio. A gente está em uma situação precária aqui, não tem a ajuda de ninguém”, disse a moradora da região do Mocoões, Ray Silva.
Problemas de saúde
No Rio Mocoões – onde, segundo informações do secretário Municipal de Meio Ambiente (Semma), Cuca Miranda, a situação é mais preocupante -, as aulas foram suspensas em algumas escolas.
Segundo o secretário Municipal de Saúde de Chaves, Rafael Ferreira, casos de diarreia estão aumentado na região atingida pela seca.
“A Secretaria de Saúde está tomando todas as providências juntamente com a Semas e com a Semma. Evidente que os casos de diarreia vem aumentando em algumas crianças e adolescentes, porém a gente está trabalhando para que isso possa se minimizar. Vamos reforçar a distribuição de hipoclorito [remédio para tratar a água] junto com os agentes comunitários de cada área”, pontou o secretário.
Ainda nesta sexta-feira, uma equipe da Semma deve ir as localidades atingidas pela seca para dimensionar a situação.
* Rainesson Ribeiro em estágio acadêmico sob supervisão de Marco Stamm
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Equipe da Base ‘Antônio Lemos’ prende homem por roubo majorado, em Breves, no Marajó
Agentes que integram a equipe de segurança da Base Fluvial Integrada “Antônio Lemos”, vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), prendeu, nesta terça-feira (28), um homem por roubo majorado, em região próxima às margens de um rio que compõe o Estreito de Breves, no Marajó.
Segundo relato, o suspeito invadiu uma residência na madrugada no domingo (26), com uma uma arma, enquanto outro homem que estava na ação esperava em uma rabeta, para fugir com destino a Macapá, no Amapá. O homem roubou R$ 4,6 mil, uma espingarda para caça e o cartão de aposentadoria da avó da vítima.
Após queixa prestada pela vítima, a equipe de segurança da Base Fluvial iniciou diligências para localizar o indivíduo. Após encontrá-lo, os agentes lhe deram voz de prisão e o deslocaram para procedimentos de rotina. O suspeito se encontra à disposição da Justiça.
A ação reforça o compromisso Base Fluvial com a proteção dos rios e da população da região de Breves, além da identificação de ações criminosas de forma ágil e integrada.
“As ações contínuas feitas pelos agentes da Base ‘Antônio Lemos’, instalada na região do Marajó, tem apresentado uma boa produtividade, tanto no que se refere à apreensão de entorpecentes, quanto na captura de foragidos. Mais uma vez, ressaltamos o sucesso da estratégia desencadeada pelas bases integradas fluviais de, justamente, inibir o crime e intensificar a fiscalização nos rios”, pontuou o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.
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