PARÁ
Adepará e Crea celebram cooperação técnica para intensificar fiscalização de agrotóxicos
PARÁ
A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) assinou Termo de Cooperação Técnica com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea) para a fiscalização do comércio, do uso e das empresas prestadoras de serviços da cadeia de agrotóxicos em todo o território paraense. A parceria também garantirá a troca de informações técnicas entre as partes para aumentar ainda mais as ações.
O ato ocorreu na manhã desta terça-feira (25), na Agência de Defesa e contou com a participação da promotora e coordenadora do Centro de Apoio Operacional Cível, Processual e do Cidadão Ângela Maria Balieiro, do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), que também coordena o Fórum Paraense de Combate aos Impactos de Agrotóxicos.
“Esse termo é muito importante para fortalecer as ações de controle dos Agrotóxicos no Estado. Vamos também ter uma sincronização dos sistemas da Agência de Defesa e do Crea para que possamos controlar a comercialização e venda do produto em todo território paraense”, frisou o fiscal agropecuário e diretor geral da Adepará Jamir Macedo.
Com o termo, a Adepará poderá acessar o sistema de emissão de receituários agronômicas do Crea, assim como o Conselho Regional terá ao sistema SIAPEC 3.0 com os produtos agrotóxicos cadastrados pela Agência de Defesa.
“Existem instituições como o Crea e a Adepará que trabalham diretamente com a Engenheira, então precisamos estar juntos para que sejam executados trabalhos efetivos e que ofereça seguridade a sociedade. Nós vamos trabalhar primeiro internamente, parametrizando os nossos sistemas, e posteriormente iremos juntos realizar ações de fiscalizações no Estado”, destacou a Eng. Civil e presidente do Crea, Adriana Falconeri.
A Agência de Defesa sempre está à procura de ampliar e melhorar a qualidade do seu trabalho de fiscalização, além de assegurar a saúde da população paraense, e essa parceria beneficiará as ações para o controle do uso, comércio, transporte e armazenamento dos agrotóxicos que serão mais assertivas, pois o sistema do Crea oferecerá relatórios sobre quais municípios utilizam mais o produto e quais tipos estão sendo mais comercializados.
“O acesso ao sistema vai melhorar ainda mais a qualidade da fiscalização. Vamos poder monitorar os municípios que mais utilizam agrotóxicos, como estão sendo usados, quais produtos estão usando mais, dando oportunidade para termos um retrato mais nítido do uso de agrotóxicos no Estado”, ressaltou o gerente do programa de agrotóxicos da Adepará, Luiz Guamá.
Programa de Agrotóxicos – A Adepará realiza todos os esforços no âmbito de sua competência para coibir o uso desses produtos de forma indiscriminada, incorreta ou irresponsável, atuando para fazer cumprir as exigências legais estabelecidas nas legislações federais e estaduais em vigor.
“É relevante frisar que aquele produtor que não se atentar para as normas legais e sanitárias, ele pode se atuado, poderá ter uma série de prejuízo que o impedirá também de adquirir os produtos. É de extrema importância que o produtor consulte um Agrônomo para adquirir produtos adequados e que atendam às suas necessidades”, reforçou o diretor geral Jamir Macedo.
A Agência fiscaliza cinco atividades da cadeia dos produtos agrotóxicos: comércio, uso, prestadoras de serviço, trânsito e unidades de recebimento de embalagens vazias. E, também promove treinamentos e capacitações, além de ações de educação sanitária.
Agrotóxicos – São produtos classificados como perigosos que podem oferecer riscos à saúde humana (intoxicações agudas e crônicas), aos animais domésticos, selvagens e também provocar danos ao meio ambiente. Porém, são produtos utilizados no combate às pragas que atacam as lavouras, para os quais ainda não existem produtos alternativos suficientes, com custos que possam competir com os produtos agrotóxicos e afins, especialmente, para culturas plantadas em larga escala como soja, milho, arroz, feijão, trigo e pastagens.
Serviço:
A Adepará comunica que para mais informações sobre o Programa de Agrotóxicos da Adepará, deve-se procurar a Agência no município ou entrar em contato, por meio da Gerência de Agrotóxicos (Geagro) no telefone: (91) 99215.7921 ou pelo e-mail: [email protected]
A Ouvidoria da Adepará também é um canal para tirar dúvidas e fazer denúncias, pelo Celular/WhatsApp: (91) 99392-4720 ou por e-mail: [email protected].
Fonte: Governo PA

MARAJÓ
Polícia Federal faz operação no Pará depois de ameaças contra a vida de Lula
Suspeito fez postagens em redes sociais em que ameaçava o presidente, que vai até o estado na sexta

A PF (Polícia Federal) cumpriu nesta quarta-feira (13) um mandado de busca e apreensão em Belém, no Pará, contra um homem que ameaçou a vida do presidente Luiz Inácio Lula na Silva. Segundo a PF, o suspeito fez postagens em redes sociais com ameaças de atentado durante a viagem de Lula, que vai à capital do estado para visitar obras da COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima).
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Além do mandado, a corporação impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de aproximação do homem a locais onde Lula estiver presente.
“O suspeito foi ouvido e submetido à colocação da tornozeleira eletrônica. As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso”, finaliza. A presença do presidente na capital paraense está prevista para sexta-feira (14).
Lula em Belém
Lula visitou Belém pelo menos outras quatro vezes entre 2023 e 2024. Para a COP30, os empreendimentos na cidade são feitos em parceria do governo federal, do estado do Pará e da Prefeitura da cidade. Ainda não há previsão de quais obras Lula deve visitar — são cerca de 30 espalhadas por Belém.
As iniciativas incluem os eixos de mobilidade, saneamento, desenvolvimento urbano, turismo e conectividade — como a revitalização das bacias do Tucunduba, Una e Tamandaré e das avenidas Visconde de Souza Franco e a Almirante Tamandaré.
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