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Com Emater, assentados de Nova Ipixuna revitalizam pecuária leiteira

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O escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) no município de Nova Ipixuna, na região do Lago de Tucuruí, segue incentivando assentados da reforma agrária a resgatar a produtividade da pecuária leiteira. Junto com a criação de gado de corte, a atividade é referência de socioeconomia na localidade.

Agricultores tradicionais das vicinais da rodovia PA-150 também estão sendo beneficiados com atendimento direcionado para se reestruturar, garantindo mais lucro e segurança alimentar. 

A estratégia da Emater, com o apoio da Prefeitura, é difundir tecnologias de alimentação alternativa dos animais, ante a composição de forrageira irrigada, e efetivar projetos de crédito rural, para a reforma de cerca, limpeza de pasto e melhoramento genético dos rebanhos.

“No clima temperado, muitos pequenos pecuaristas acabam perdendo pasto durante o verão devido ao sol. Fora isso, o custo com a compra de ração é alto. Consideramos, assim, intervenções, com a diversificação de trabalho e renda dentro das propriedades, por exemplo, cultivando mandioca e milho, os agricultores conseguem fazer ração e economizar até 40% em insumos”, explica o chefe do escritório local da Emater em Nova Ipixuna, o técnico em agropecuária Claudean Marinho, que também é pedagogo. 

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Intercâmbio – Outra iniciativa tem sido o intercâmbio de interessados em relação a propriedades bem-sucedidas. No final do mês de março, orientado pela Emater, um grupo de cinco pequenos pecuaristas visitou o Sítio Santa Rita II, na comunidade Água Preta, para conhecer o manejo que o produtor José Sousa, de 57 anos, empreende sobre o rebanho de 90 reses, em pastejo rotacionado.

Por intermédio da Emater, Sousa recebeu quase R$ 200 mil do Banco da Amazônia (Basa) recentemente, por meio da linha “Mais Alimentos” do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os recursos são aplicados na compra de matrizes da raça girolando, reedificação da cerca convencional e manutenção do pasto. Ali existem plantios de campineira kurumi e capim-açu. 

“Estamos sempre de porteiras abertas para a Emater, uma grande parceira nossa. Esta parceria vai passando de geração a geração dentro da nossa família. A gente tem assistência, amizade, capital. É tudo demais importante”, diz. 

Crédito

Pelo menos outros cinco montantes de crédito rural devem ser liberados este semestre em Nova Ipixuna, em um total de mais de meio milhão de reais. Em questão, os projetos da Emater, dois desses para assentados, tramitam no Basa. 

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Texto: Aline Miranda

Fonte: Governo PA

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Sedeme e Codec debatem potencial do Pará em bioenergia e etanol

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Foto: Divulgação

O Governo do Pará participou do debate sobre o papel do etanol e da bioenergia na transição energética dentro do encontro “Etanol: Liderança Brasileira Energética Global”, realizado nesta sexta-feira (3), rm Belém. O evento, promovido pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), em parceria com a Bioenergia Brasil e o Sindicanálcool Bioenergia, reuniu autoridades, especialistas e representantes do setor produtivo para debater os desafios e oportunidades do Estado diante da agenda global de energia limpa.

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Representando o Governo, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Paulo Bengtson, ressaltou que a Amazônia precisa ser vista muito além dos estereótipos. Segundo ele, embora ainda haja quem associe a região apenas à fauna, flora e rios, são 29 milhões de habitantes que vivem na Amazônia e precisam de oportunidades para prosperar. “É fundamental que empresas gerem empregos na floresta”, disse o titular da Sedeme.

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Cenário promissor – Paulo Bengtson destacou que o Pará tem se consolidado como ambiente favorável à atração de negócios. No agronegócio, por exemplo, o Estado avançou de forma significativa nas últimas duas décadas. No campo da bioenergia, a Pacrisa é pioneira na produção de etanol de cana-de-açúcar, e novas empresas vêm prospectando áreas para a implantação de plantas industriais. Ele lembrou ainda que o Pará já é o maior produtor de óleo de palma do Brasil, com usinas em operação. Para o secretário, esses fatores mostram que o Estado está bem posicionado quando o assunto é energia renovável e combustíveis de transição.

Paulo Bengtson: Pará está bem posicionado no campo da energia renovável
Paulo Bengtson: Pará está bem posicionado no campo da energia renovável
Foto: Lucas Farias

“Debater esse tema neste momento é extremamente oportuno”, acrescentou Paulo Bengtson, frisando que a agenda internacional de clima e desenvolvimento sustentável traz ainda mais visibilidade às iniciativas em andamento no Estado.

A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) também participou da programação, com o presidente Lutfala Bitar; o diretor de Relações Institucionais, Pádua Rodrigues; o diretor Técnico Ruy A. Klautau; a gerente de Novos Negócios, Sabrina Sena, e a engenheira ambiental Amanda Ferreira.

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Potencial – Lutfala Bitar destacou o papel da Companhia na atração de investimentos e promoção do desenvolvimento sustentável. “A Amazônia ocupa dois terços do território nacional, mas responde por apenas 9% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nossa missão na Codec é transformar esse cenário, atraindo indústrias, verticalizando a produção e convertendo nosso potencial em riqueza para a população. Trabalhamos para mudar essa realidade, gerar empregos e garantir que o desenvolvimento seja oportunidade para todos os paraenses”, disse o presidente da Codec.

Segundo o diretor Pádua Rodrigues, a participação nesses encontros é estratégica para alinhar diretrizes e preparar o Estado para novos investimentos em energia limpa. Ruy Klautau e Amanda Ferreira ressaltaram como as inovações em bioenergia podem dialogar diretamente com o planejamento dos distritos industriais no Pará.

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