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Em Belém, trio é preso em flagrante por roubo de armas de fogo contra empresa de segurança 

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A Polícia Civil do Pará efetuou a prisão em flagrante de três pessoas pelo roubo de diversas armas de fogo contra uma empresa de segurança localizada no bairro da Marambaia, em Belém, na última quinta-feira, 18. Cerca de 30 armamentos foram levados. Os criminosos foram localizados pela Divisão de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).

“Em depoimento, a mulher que foi presa informou ter sido convidada a participar do roubo por um dos suspeitos, que junto com outros homens, arquitetaram o crime. A função dela era manter a porta aberta para que os criminosos tivessem acesso ao interior da empresa”, relata Walter Resende, delegado-geral da Polícia Civil do Pará. 

Ainda de acordo com o delegado-geral, a mulher também informou que receberia uma quantia em dinheiro após a comercialização dos armamentos. A residência do homem que a convidou foi localizada, no bairro da Guanabara, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. No imóvel, nove armas de fogo foram encontradas debaixo de uma cama. O pai do suspeito, que foi autuado em flagrante, confirmou que o filho deixou os artefatos no quarto e, posteriormente, saiu para a casa da namorada. 

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“A equipe foi até o domicílio indicado e no momento em que avistou os policiais, o homem tentou fugir pulando telhados e muros de casas vizinhas, no entanto, foi capturado. Em interrogatório, ele confessou a participação no roubo. A DRFR continua em diligências para recuperar o restante das armas que foram levadas da empresa, sendo que já foram apreendidos nove revólveres calibre 38”, pontua Sérvulo Cabral, diretor da Divisão de Repressão a Furtos e Roubos.

Os dois homens e a mulher foram conduzidos ao sistema prisional, onde permanecem à disposição do Poder Judiciário. A Polícia Civil segue realizando buscas para identificar outros envolvidos.

Texto: Talita Azevedo, sob supervisão de Laís Menezes

Fonte: Governo PA

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19 de Abril: Dia dos Povos Indígenas é momento de reflexão, respeito e valorização das culturas originárias do Brasil

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Foto: Divulgação

Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril, é uma data que vai muito além de uma comemoração. Trata-se de um momento essencial de reconhecimento, respeito e reflexão sobre a diversidade cultural dos povos originários do Brasil e sua luta histórica por direitos, território e dignidade.

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A data, originalmente conhecida como Dia do Índio, foi criada em 1943, durante o governo de Getúlio Vargas, inspirada em uma recomendação do Congresso Indigenista Interamericano, realizado em 1940, no México. Em 2022, após a aprovação da Lei 14.402, de autoria da deputada indígena Joenia Wapichana, a nomenclatura foi atualizada para Dia dos Povos Indígenas, em respeito à pluralidade e à forma como os próprios indígenas se identificam.

De acordo com o Censo de 2022, o Brasil abriga quase 1,7 milhão de indígenas, dos quais mais de 780 mil vivem em áreas rurais. Essa população representa uma rica diversidade étnica, cultural e linguística, com modos de vida únicos que resistem ao tempo e à pressão de um mundo cada vez mais urbano e globalizado.

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Entretanto, para além das celebrações, lideranças e organizações indígenas reforçam que o 19 de abril deve ser encarado também como um ato político e social, um chamado à sociedade brasileira para refletir sobre os desafios enfrentados pelos povos indígenas, como o preconceito, a violência, a exploração ilegal de suas terras e a morosidade no processo de demarcação territorial.

A data também é um convite para que a população conheça mais sobre as culturas indígenas, valorize seus saberes e repudie os estereótipos que ainda persistem na sociedade. A luta dos povos indígenas não é apenas pela preservação de suas tradições, mas também pelo direito de existir com dignidade em um país que historicamente os marginalizou.

Entre as pautas levantadas neste dia estão:

  • A defesa da demarcação de terras indígenas;

  • O combate ao preconceito e à discriminação;

  • A denúncia de crimes ambientais e sociais contra os povos indígenas;

  • O incentivo à educação e políticas públicas inclusivas;

  • E o reconhecimento da importância dos povos originários na construção da identidade brasileira.

O Dia dos Povos Indígenas é, portanto, uma data para celebrar sem romantizar, para refletir sem omitir, e para lutar por um futuro mais justo e igualitário para todos os povos do Brasil.

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