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Em uma década, pós-graduação da Santa Casa forma mais de 100 mestres que atuam na Amazônia

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Professores do Mestrado da Santa Casa e Mestres diplomados em 2022No próximo dia 17 de janeiro, 28 alunos do Curso de Mestrado Profissional Gestão em Serviços de Saúde do Programa de Pós Graduação em Gestão em Saúde na Amazônia, coordenado pela Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP), serão diplomados, somando assim 111 mestres formados pelo programa desde 2012.

A professora doutora Valéria Santos, que coordena o curso de mestrado da Santa Casa, ressalta a importância da formação que vai contribuir para o aprimoramento do trabalho desses mestres junto às universidades, instituições de ensino e serviços de saúde nos quais atuam em municípios paraenses e de outros estados brasileiros.

Valéria dos Santos, coordenadora do Mestrado da Santa Casa, ressalta que o mestrado é fomentador da produção científica e de produtos inovadores na área de saúde“Com o mestrado é possível contribuir para uma formação mais abrangente e para a transformação da nossa sociedade, com produção científica e produtos pioneiros que envolvem a tecnologia educacional, produtos de software de gerenciamento, guias, aplicativos, protocolos, cartilhas e e-books, produtos voltados à redução da mortalidade materno – infantil, com impacto social e interdisciplinares, ou seja, pesquisas aplicadas que têm como a maior contribuição o retorno à sociedade”, afirma.

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A coordenadora também afirma que o mestrado da Santa Casa contribui para a integração entre o conhecimento científico e as práticas dos mestres formados.

“Os trabalhos desenvolvidos no nosso mestrado promovem uma aproximação das pesquisas científicas às práticas laborais, atendendo a resolução de graves problemas na saúde, além de contribuir para desenvolvimento de atitudes necessárias ao desempenho ético destes profissionais, de modo a promover a saúde integral e humanizada”, detalha.

A farmacêutica Ana Nízia pretende desenvolver um material educativo relacionado a prevenção da transmissão do HIVA farmacêutica Ana Nizia Aragão acaba de ser aprovada na seleção para a turma do Mestrado que terá início no primeiro semestre de 2023. Ela, que atua na Farmácia Clínica da Santa Casa há três anos, está cheia de expectativas para a formação.

“Pra mim é uma excelente oportunidade, com ganho de benefícios como formação pessoal e profissional, além de habilidades de trabalho, através de trocas de informações com os outros mestrandos. Minhas expectativas são o aprofundamento de conhecimento e melhorias no campo profissional”, informa a farmacêutica que já iniciou o mestrado com o produto que pretende desenvolver em mente.

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“Meu projeto está direcionado à equipe multiprofissional sobre orientação a profilaxia antirretroviral na transmissão vertical ao HIV para a qual pretendo desenvolver um material educativo”.

Além de Ana Nizia, o processo seletivo cujo resultado foi divulgado na segunda-feira (09), selecionou mais 11 profissionais distribuídos em duas linhas de pesquisa: Saúde – adoecimento e seus agravos, e Gestão e Planejamento em Saúde.

Desde 2021 o Mestrado Profissional Gestão em Serviços de Saúde  foi ampliado com a proposta da Interdisciplinaridade, admitindo assim o ingresso de profissionais de todas as áreas, desde que estejam efetivamente atuando na área da saúde.

Texto: Etiene Andrade/Ascom Santa Casa

Fonte: Governo PA

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Moradores se juntam para asfaltar trecho de rua, em Mosqueiro, ilha de Belém; obra custou quase R$ 200 mil

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Foto: Divulgação

Moradores da ilha de Mosqueiro, distrito de Belém, decidiram pagar do próprio bolso o asfaltamento de um trecho da rua Variante, após anos de espera por obras públicas. A iniciativa envolveu um investimento de cerca de R$ 200 mil, que cobriu não apenas o asfalto, mas também a compra de areia e a execução dos serviços de terraplanagem.

O trecho asfaltado no dia 15 deste mês, fica entre a Rua Nova, esquina com a Escola Municipal Anna Barreau, e a rua Paul Ledoux. A iniciativa transformou o pequeno trecho, mas, segundo os moradores, a situação da parte que ficou sem pavimento é ainda mais crítica.

“Compramos o material e mandamos asfaltar da Rua Nova até a passagem Paul Ledoux. O restante, até o Igarapé Igaracoco, não foi feito. Inclusive, a situação da rua, mais pra frente, está muito pior do que era aqui”, contou um morador que vive na rua há mais de dez anos.

Ainda segundo o morador, o trecho nunca havia recebido asfalto. O único asfalto que existia na Variante era apenas da Rodovia Augusto Meira Filho, conhecida como PA-391, até a Escola Anna Barreau, um trecho antigo e deteriorado, próximo a um supermercado.

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“O trecho nunca havia sido asfaltado. Já colocaram várias vezes placas dizendo que iria ser asfaltado, com valores de mais de R$ 500 mil, R$ 800 mil, mas nunca tiravam do papel. As placas ficavam dois, três dias e depois sumiam”, relatou.

Ele também contou que existe um projeto antigo de asfalto na área, envolvendo a construção de uma ponte para ligar o trecho ao outro lado da Variante, com acesso aos bairros São Francisco e Carananduba, mas as obras nunca começaram.

Em nota ao g1, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel), informou que a obra de asfaltamento foi realizada por particulares, sem comunicação prévia ou autorização formal dos órgãos municipais competentes. E disse “que intervenções em vias públicas devem, obrigatoriamente, ser previamente autorizadas, a fim de garantir o cumprimento das normas técnicas, de segurança e de planejamento urbano, evitando riscos estruturais e prejuízos à coletividade.”

Já os moradores afirmam que, antes de realizar o serviço, pediram autorização da prefeitura.

“Não fizemos nada sem pedir permissão, sem ter documentos ou sem ter sido autorizados. Se fosse autorizado, faríamos. Se não, não faríamos. Foi feito porque havia autorização”, relataram.

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Além da pavimentação, os moradores também reclamam da falta de saneamento básico e infraestrutura. “Hoje a gente entende que o asfalto é o mínimo pra conseguir transitar de forma digna. Aqui era muito buraco, muita lama. Esse asfalto foi feito da maneira que dava, dentro do orçamento, das coletas que a gente fez. Mas se for parar para pensar, a gente não tem saneamento, não tem esgoto, não tem escoamento de água”, completou.

A melhoria, porém, já trouxe impactos visíveis para os moradores, incluindo a facilidade e agilidade para realização de trabalhos.

“Agora, com relação a quanto melhorou, é notório. Não temos mais buracos, não temos mais lama, a velocidade em que as coisas fluem para nossos entregadores melhorou muito. Antes, perdíamos tempo desviando de buracos até chegar no asfalto; agora tudo para fazer nosso trabalho agilizou demais. Essa pequena agilidade que conseguimos vai refletir nas entregas, e nosso carro vai durar mais, porque antes vivia na oficina. É uma melhoria gigantesca para todos”, avaliou o morador.

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