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Governo do Pará apresenta “Selo Verde” a membros do Parlamento Europeu, em Belém

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Representantes da União Europeia foram recebidos na última quarta-feira (21) por uma comitiva do Governo do Pará, em Belém, para dialogar sobre o “Selo Verde”. A ferramenta trata da origem dos produtos da pecuária, no Pará, que são destinados à exportação. O objetivo é demostrar o passo a passo da cadeia produtiva, enfatizando a ausência de relação com possíveis casos de desmatamento, reafirmando o compromisso das empresas paraenses com o meio ambiente e atraindo capital estrangeiro. 

“Nós estamos comprometidos com os combates das ilegalidades ambientais. E queremos construir com as senhoras, com os senhores, soluções que perpassem pela transição do modelo econômico, pela transição da qualidade do uso do solo. E para tal, compreendemos de que de nossa parte, há compromisso. Da parte dos senhores, a garantia de que estão atrelados à comercialização de produtos que dialoguem com a agenda da sustentabilidade. E por isso, nós, do Governo do Pará, fomos a primeira instância do Brasil a criar uma plataforma pública de rastreabilidade de produtos oriundos do uso do solo”, disse o governador do Pará, Helder Barbalho. 

O chefe do executivo paraense completou afirmando que “Cada proprietário rural desse estado sabe o quanto pode e o quanto não pode agir sobre a sua área de reserva e autorização de áreas antropizadas. E é nesta lógica, neste conceito que nós queremos dialogar de maneira altiva, respeitosa e de maneira verdadeira em que nós tenhamos de que vocês sabem o que podem esperar e, acima de tudo, saiam daqui com a certeza da transparência da dos procedimentos e da correção dos atos por parte da institucionalidade brasileira subnacional com os compromissos que este Estado se dispõe a ser signatário”, finalizou. 

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O Pará é o estado pioneiro na implementação do sistema público com essas informações, ainda em 2021. A criação da plataforma “Selo Verde” é resultado de uma cooperação firmada entre o Governo do Pará e o Centro de Inteligência Territorial (CIT), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

A plataforma objetiva reduzir o desmatamento, reduzir as mudanças climáticas na Amazônia e é uma resposta à crescente preocupação de investidores e compradores de commodities que poderiam estar associadas ao desmatamento. O “Selo Verde” tem o propósito de apoiar os produtores a regularizar seus imóveis e monitorar a conformidade para o fornecimento de gado, como exigida pelos órgãos de controle. 

“A nossa plataforma ‘Selo Verde’ está em linha com o que a União Europeia vai exigir do Brasil como um todo. Esse relatório foi feito antes mesmo da legislação europeia entrar em vigor. Nós nos antecipamos a um possível problema que pudesse acontecer. Com o documento, é possível debater que a carne paraense possui qualidade e confiabilidade. A União Europeia tem regras contra o desmatamento. Isso leva a importância de expor nossas características para o parlamento”, destacou o secretário de Meio Ambiente do Pará (SemasO, Mauro O’de Almeida. 

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Entre os benefícios do “Selo Verde” destacam-se ações que permitem a produtores rurais, frigoríficos e/ou interessados, avaliação de suas propriedades e/ou fornecedores de forma gratuita; atuações que propiciem integração com sistemas de regularização, reinserção ao mercado e engajamento dos produtores rurais para alcançar a conformidade ambiental; geração de transparência, agregação de valor à produção agropecuária e acesso a mercados nacionais e internacionais com responsabilidade socioambiental e também decisões que permitem a pequenos e médios produtores o acesso a mercados mais exigentes, sem o custo da certificação privada e outros.

Além do secretário e dos representantes da União Europeia, participaram do encontro o secretário adjunto Raul Protázio e diretora do programa Município Verdes, Camilla Miranda. 

A União Europeia é um bloco econômico que reúne 27 Estados do continente europeu. Essa organização desempenha também a função de união política e monetária, atuando nas esferas econômica, política e jurídica e também em prol da segurança e do desenvolvimento socieconômico dos seus países-membros. Em 1999, entrou em vigor o euro, moeda do bloco oficialmente adotada por 19 países que fazem parte da Zona Euro.

Fonte: Governo PA

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Estado tem sucesso na prevenção de incêndios em Unidades de Conservação

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No Pará, o Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), tem demonstrado comprometimento e eficiência na proteção de suas Unidades de Conservação (UCs). Este ano, a Área de Proteção Ambiental (APA) Araguaia e o Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas, em São Geraldo do Araguaia, na região sudeste paraense, tiveram um feito notável: não registraram incêndios florestais. 

O resultado positivo é atribuído ao Manejo Integrado do Fogo, metodologia criada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e implementada nas duas UCs do Ideflor-Bio. Os brigadistas contratados pelo Instituto foram devidamente instruídos sobre as melhores práticas para garantir que a estratégia funcionasse com excelência.

O Manejo Integrado do Fogo consiste em um conjunto de ações que visa prevenir e controlar os incêndios florestais, promovendo uma gestão adequada do fogo nas áreas protegidas. Essa metodologia inclui a realização de queimadas controladas, o monitoramento constante das condições climáticas e a capacitação dos brigadistas para agirem de forma rápida e eficaz em caso de ocorrência de incêndios.

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Ao adotar essa abordagem preventiva, o Governo do Pará conseguiu manter a vegetação das áreas protegidas intacta, preservando assim a biodiversidade e os ecossistemas presentes no Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas e na APA Araguaia. Além disso, a ausência de incêndios contribuiu para o florescimento e frutificação abundante das espécies vegetais locais.

Satisfação – “Há muitos anos que a gente lutava por esse feito e, felizmente, neste conseguimos alcançar o êxito. Tudo isso só foi possível devido a atenção que o Ideflor-Bio deu para esse trabalho e, principalmente, para o nosso, já que somos nós que ficamos na linha de frente quando os incêndios se descontrolam. Não podemos deixar de frisar a importância do Manejo Integrado do Fogo, porque sem essa estratégia, certamente não teríamos conseguido esse bom resultado”, afirmou o chefe da Brigada de Incêndio, Gesivan Alves dos Santos. 

A gerente da Região Administrativa do Araguaia, Laís Mercedes, afirma que este ano, o Ideflor-Bio e a sociedade em ,só tem motivos para comemorar. “Não tivemos nenhum foco de incêndio em nossas UCs, graças ao planejamento e a aplicação adequada do Manejo Integrado do Fogo. Tudo isso reflete o compromisso que temos com essas áreas protegidas e, acima de tudo, com a biodiversidade e as populações que residem em volta de toda essa riqueza natural”, detalhou. 

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Continuidade – A conquista de um ano sem incêndios florestais é um marco importante para o estado do Pará, que tem enfrentado desafios constantes no que diz respeito à preservação ambiental. Através dos esforços do Ideflor-Bio, tem sido possível garantir a proteção dessas áreas protegidas e promover o desenvolvimento sustentável.

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, reafirma seu compromisso com a conservação do meio ambiente e agradece a dedicação dos brigadistas e demais profissionais envolvidos nessa importante conquista. “A expectativa é que esses resultados positivos sejam mantidos e que outras UCs estaduais também sejam beneficiadas com o Manejo Integrado do Fogo, contribuindo para a preservação da biodiversidade e a promoção de um futuro mais sustentável”, afirmou. 

Fonte: Governo PA

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