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Na COP 27, Pará defende investimentos em restauração de territórios indígenas

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Representantes do Governo do Pará participaram de discussões sobre pesquisa, investimentos e proteção de territórios indígenas na Amazônia nesta terça-feira (15), durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 27), no Egito. No painel “A Amazônia que queremos: Investir em Restauração e Territórios Indígenas”, o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida, ouviu pesquisadores que expuseram avaliações científicas importantes sobre a necessidade de soluções para as terras indígenas e a restauração da floresta.Painel “A Amazônia que queremos: Investir em Restauração e Territórios Indígenas” na COP 27

“Do ponto de vista técnico são falas que nos garantem uma blindagem, ou seja, fazem com que a política pública também ganhe continuidade. Isso porque estamos fundamentados em bases que são sólidas para criarmos estratégias voltadas para melhorias diretas do território do Pará, como é o caso do Plano Estadual Amazônia Agora”, destacou o secretário.  

O Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) busca combater o desmatamento, estimular a preservação sustentável, a melhoria das condições socioambientais no campo, a recuperação de áreas degradadas e a promoção da produção familiar comunitária.

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Regularização coletiva – Nos últimos três anos, o Estado garantiu a regularização coletiva de quase 640 mil hectares em 27 territórios de comunidades e povos tradicionais do Pará, sendo 11 cadastros ambientais rurais (CARs) de áreas de assentamentos estaduais extrativistas e 16 CARs de terras quilombolas. A regularização de comunidades tradicionais e terras indígenas foi um dos aspectos defendidos por cientistas como solução climática dos impactos ambientais que a Amazônia vem sofrendo. O Governo do Pará já garantiu a regularização coletiva de quase 640 mil hectares em 27 territórios de comunidades e povos tradicionais

“É fundamental que esses povos tenham seus territórios demarcados porque eles agem como barreira contra o desmatamento. É muito importante reconhecer os territórios indígenas, trabalhar o apoio técnico e financeiro para a conversação dos territórios. São vozes importantes para a conservação climática”, disse Ane Alencar, membro do Painel Científico para a Amazônia (SPA) e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

Diálogo com as comunidades – No caso de comunidades e povos tradicionais, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) atua como facilitadora no processo de regularização da terra, a partir de metodologia aberta e participativa dessas comunidades em todas as etapas de regularização ambiental, respeitando o processo decisório das comunidades tradicionais sobre seus territórios.  

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Secretário Mauro O’de Almeida destacou o arcabouço legal que permite ao Pará firmar parceriasMauro O’de Almeida também destacou outras iniciativas positivas realizadas no Estado que garantem a interação com parceiros científicos em prol do desenvolvimento sustentável. “O Estado do Pará decidiu nesses últimos três anos se preparar para o futuro. Tem um arcabouço legal todo preparado para receber apoio de parcerias, para receber estudos como base para políticas públicas. Nós já usamos, pelo menos, dois estudos da Plataforma Amazônia 2030 para transformar em política pública, e temos outros estudos em elaboração. Utilizamos o Mapbiomas como ferramenta de monitoramento do nosso desmatamento; utilizamos imagens cedidas e capacitação dada pela Noruega para monitoramento de desmatamento”, pontuou o titular da Semas.

Fonte: Governo PA

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Motoristas idosos no Pará: saiba como renovar sua CNH com isenção de taxa

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Foto: Divulgação

A participação de idosos no trânsito paraense vem crescendo de forma constante. Em 2024, o número de condutores com 65 anos ou mais chegou a 87.048 pessoas, o que representa 8% do total de motoristas com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida no estado, segundo o Departamento de Trânsito do Pará (Detran).

O aumento acompanha o envelhecimento da população brasileira, que continua ativa em diversas áreas — inclusive ao volante. No último dia 1º de outubro, foi celebrado o Dia Nacional do Idoso, data que reforça os direitos, deveres e a valorização dessa parcela da sociedade.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), os condutores a partir dos 65 anos têm direitos específicos na obtenção e renovação da CNH, como a isenção da taxa de renovação. A medida, prevista na Lei nº 70/2008, facilita o acesso dos idosos aos serviços de habilitação e reafirma a importância de garantir mobilidade com segurança.

“O condutor idoso, a partir dos 65 anos, tem direito à isenção da taxa de renovação da CNH. Até os 70, a validade do documento pode ser de até cinco anos. Após os 70, essa validade passa a ser de três anos”, explica Ana Carolina Sampaio, diretora de habilitação de condutores e registros de veículos do Detran-PA.

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O objetivo dessa regra é garantir que os motoristas mais velhos continuem aptos a dirigir com segurança, respeitando possíveis limitações físicas e cognitivas que podem surgir com o tempo.

A diretora ressalta que idosos são atendidos com prioridade em todas as unidades do Detran no estado, inclusive sem a necessidade de agendamento. “A partir dos 65 anos, o usuário pode ir diretamente a qualquer posto de atendimento”, afirma.

No momento da renovação da CNH, são exigidos exames médicos e biometria para categorias A e B. Para quem dirige de forma remunerada (categorias C, D e E), é necessário também o exame psicotécnico e o teste toxicológico.

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