PARÁ
Natea Caetés comemora três anos de funcionamento com mais de 70 mil atendimentos
PARÁ

A gestão do Núcleo de Atendimento ao Espectro Autista (Natea), dos Caetés, em Capanema, nordeste do Pará, celebra nesta quarta-feira (22), três anos de funcionamento, período em que se consolidou como uma importante referência regional no cuidado especializado a crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Neste período foram realizados mais de 70 mil atendimentos que culminaram em 99,93% de satisfação de seus usuários.
Integrado ao Complexo Hospitalar dos Caetés (CHC), o núcleo atende cerca de 300 crianças mensalmente, oriundas de 16 municípios da região dos Caetés, e contabilizou de janeiro a setembro de 2025, mais de 71 mil atendimentos, representando um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 56.041 atendimentos.
O avanço demonstra a ampliação do acesso e a efetividade das ações multiprofissionais, reforçando o impacto positivo do Natea na região. Como parte das iniciativas voltadas ao bem-estar das famílias, a instituição implantou o projeto “Cuida de quem cuida?”, destinado ao acolhimento psicológico de pais e cuidadores. Em seu primeiro mês de funcionamento, a ação já beneficiou mais de 50 pessoas, oferecendo um espaço de escuta, apoio emocional e fortalecimento do vínculo entre famílias e equipe técnica.
A programação comemorativa contou com os pais e cuidadores que participaram do “Circuito do dia das Crianças”, dinâmicas responsáveis em movimento e apresentação do projeto cuidar de quem cuida.
Para a supervisora do Natea Caetés, Tassilene Gonçalves, os três anos de atuação do núcleo é um momento de reflexão sobre os avanços conquistados. “Este ciclo demonstra que, por meio de um trabalho coletivo e colaborativo, é possível alcançar resultados significativos. O desenvolvimento de projetos e o fortalecimento do vínculo entre o serviço e os responsáveis pelos usuários têm sido fundamentais para consolidar um serviço de alta confiabilidade e comprometido com a qualidade do cuidado”, declarou.
Aprovação – Residente de Capanema, Marcio Douglas Camurça da Silva, de 36 anos, pai do João Gabriel Medeiros da Silva, 13 anos, que já faz terapias no Natea Caetés há dois anos, elogiou a iniciativa lúdica que envolveu os usuários e acompanhantes. “Quero parabenizar a instituição pelo seu terceiro aniversário, tem grande valia na nossa vida ter um centro para receber um atendimento de qualidade, seguro e humanizado. Meu filho já teve grande evolução na socialização. É tudo muito gratificante”.
O Natea Caetés é composto por equipe multiprofissional, com fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, profissionais de educação física, serviço social, enfermagem e cuidadores, e integra o Complexo Hospitalar dos Caetés (CHC).
Serviço: O Complexo Hospitalar dos Caetés (CHC) integra a rede de saúde do Governo do Pará, sob a administração do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
A unidade atende usuários 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Está localizada na Avenida Barão de Capanema, no bairro Centro, na sede municipal de Capanema. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (91) 3122-7391.
Texto: Felipe Brito / Ascom CHC
Fonte: Governo PA

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Moradores se juntam para asfaltar trecho de rua, em Mosqueiro, ilha de Belém; obra custou quase R$ 200 mil

Moradores da ilha de Mosqueiro, distrito de Belém, decidiram pagar do próprio bolso o asfaltamento de um trecho da rua Variante, após anos de espera por obras públicas. A iniciativa envolveu um investimento de cerca de R$ 200 mil, que cobriu não apenas o asfalto, mas também a compra de areia e a execução dos serviços de terraplanagem.
O trecho asfaltado no dia 15 deste mês, fica entre a Rua Nova, esquina com a Escola Municipal Anna Barreau, e a rua Paul Ledoux. A iniciativa transformou o pequeno trecho, mas, segundo os moradores, a situação da parte que ficou sem pavimento é ainda mais crítica.
“Compramos o material e mandamos asfaltar da Rua Nova até a passagem Paul Ledoux. O restante, até o Igarapé Igaracoco, não foi feito. Inclusive, a situação da rua, mais pra frente, está muito pior do que era aqui”, contou um morador que vive na rua há mais de dez anos.
Ainda segundo o morador, o trecho nunca havia recebido asfalto. O único asfalto que existia na Variante era apenas da Rodovia Augusto Meira Filho, conhecida como PA-391, até a Escola Anna Barreau, um trecho antigo e deteriorado, próximo a um supermercado.
“O trecho nunca havia sido asfaltado. Já colocaram várias vezes placas dizendo que iria ser asfaltado, com valores de mais de R$ 500 mil, R$ 800 mil, mas nunca tiravam do papel. As placas ficavam dois, três dias e depois sumiam”, relatou.
Ele também contou que existe um projeto antigo de asfalto na área, envolvendo a construção de uma ponte para ligar o trecho ao outro lado da Variante, com acesso aos bairros São Francisco e Carananduba, mas as obras nunca começaram.
Em nota ao g1, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel), informou que a obra de asfaltamento foi realizada por particulares, sem comunicação prévia ou autorização formal dos órgãos municipais competentes. E disse “que intervenções em vias públicas devem, obrigatoriamente, ser previamente autorizadas, a fim de garantir o cumprimento das normas técnicas, de segurança e de planejamento urbano, evitando riscos estruturais e prejuízos à coletividade.”
Já os moradores afirmam que, antes de realizar o serviço, pediram autorização da prefeitura.
“Não fizemos nada sem pedir permissão, sem ter documentos ou sem ter sido autorizados. Se fosse autorizado, faríamos. Se não, não faríamos. Foi feito porque havia autorização”, relataram.
Além da pavimentação, os moradores também reclamam da falta de saneamento básico e infraestrutura. “Hoje a gente entende que o asfalto é o mínimo pra conseguir transitar de forma digna. Aqui era muito buraco, muita lama. Esse asfalto foi feito da maneira que dava, dentro do orçamento, das coletas que a gente fez. Mas se for parar para pensar, a gente não tem saneamento, não tem esgoto, não tem escoamento de água”, completou.
A melhoria, porém, já trouxe impactos visíveis para os moradores, incluindo a facilidade e agilidade para realização de trabalhos.
“Agora, com relação a quanto melhorou, é notório. Não temos mais buracos, não temos mais lama, a velocidade em que as coisas fluem para nossos entregadores melhorou muito. Antes, perdíamos tempo desviando de buracos até chegar no asfalto; agora tudo para fazer nosso trabalho agilizou demais. Essa pequena agilidade que conseguimos vai refletir nas entregas, e nosso carro vai durar mais, porque antes vivia na oficina. É uma melhoria gigantesca para todos”, avaliou o morador.
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