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Pará lidera produção nacional e está entre as melhores amêndoas do mundo 

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No Dia Mundial dedicado ao chocolate, celebrado no domingo, 7, destaca-se a expansão do mercado do produto no Brasil que ocupa atualmente o 6º lugar no ranking mundial e a posição do Estado do Pará como o maior produtor de cacau do país e reconhecido por estar entre as melhores amêndoas do planeta, resultado dos incentivos do Governo do Estado em diversos setores da cadeia produtiva do cacau.

Todos os dias, após o almoço, acompanhado de um cafezinho. É assim que a paraense e chocólatra Andreia Oliveira consome o chocolate no seu dia a dia e conta que sua relação com o chocolate vem desde a infância. “Amo chocolate desde que me conheço por gente. Sempre esteve presente em minha vida, para além da Páscoa. Não sou fã de doces, mas sim de chocolate”, reforça. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), o brasileiro consome atualmente, em média, 3,9 kg de chocolate por ano. A tendência é de crescimento desse consumo, especialmente, aliando saúde e bem-estar ao desenvolvimento sustentável.

Da plantação até a barra – Acompanhando a expansão por segmentos especializados, a Da Cruz Chocolates integra uma ampla cadeia de microempreendedores paraenses que produzem chocolates de alta qualidade, com incentivos do governo paraense.  

A Da Cruz Chocolates é um exemplo de empreendimento familiar que produz chocolates artesanais, com plantação no município de Moju, nordeste paraense, baseada em agricultura sustentável e sistema agroflorestal. Apenas 30% da propriedade é utilizada para a plantação de cacau, sendo os outros 70% área preservada e enriquecida de espécies florestais, livres de agrotóxicos.

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Chiara da Cruz, uma das donas do local, conta que após o processo de seleção e fermentação, o cacau é levado para a fábrica, no município de Ananindeua, onde realizam a torra, trituração, até a temperagem, sem adição de nenhum outro elemento, mantendo as características do produto. “Nossa ideia sempre foi produzir um produto saudável, sem glúten, sem lactose, somente cacau e açúcar demerara como ingredientes”, explica.

Reconhecimento e incentivos – O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento da Agricultura e da Pesca (Sedap), garante uma atenção especial à cadeia produtiva do cacau no Pará. A secretaria possui o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Cacauicultura no Pará (Procacau), que possibilita a autossuficiência na produção de sementes, com o consequente aumento da produtividade. Conforme a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), o Pará produziu 149.396 toneladas de amêndoas em 2023.

O coordenador do Procacau, engenheiro agrônomo Ivaldo Santana, explica que a Sedap apoia o segmento de várias formas, com ações financiadas pelo Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura do Pará (Funcacau). “Repassamos os recursos do Funcacau para instituições que fazem apoio técnico e fornecem sementes híbridas aos produtores de cacau do estado. Apoiamos diretamente também os produtores quando os levamos todos os anos para os principais eventos de cacau do Brasil ou fora, como, por exemplo, Portugal, Bélgica e França, por meio do projeto chamado Internacionalização das Amêndoas”, destaca.

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Com incentivos do governo do estado, além de o Pará ser o maior produtor do país, também é reconhecido por estar entre as melhores amêndoas do planeta. Esse importante reconhecimento veio com uma dupla premiação em 2024, quando os produtores Miriam Federicci e Robson Brogni levaram o primeiro e segundo lugar, respectivamente, entre as melhores amêndoas da América do Sul, na premiação Cocoa of Excellence, realizada em Amsterdã, na Holanda. Ambos produtores são de Medicilândia, município localizado na Região de Integração do Xingu, conhecida como Transamazônica.

Fábricas e Escolas Indústrias de Chocolate – Ivaldo Santana também destaca, entre as ações da Sedap, a construção das Fábricas e Escolas Indústrias de Chocolate. “Temos no Pará em torno de 50 fábricas artesanais de chocolate e derivados que produzem produtos derivados do cacau como chocolate, geleia, polpas e outros. Também levamos essas fábricas para comercializar seus produtos nos eventos. E, em parceria com o Senar [Serviço Nacional de Aprendizagem Rural], foram construídas cinco Escolas Indústrias de chocolate, nas cidades de Igarapé-Miri, Medicilândia, Altamira, Castanhal e Tomé-Açu, e uma unidade móvel que viaja nos municípios interessados em capacitar empreendedores para fazer chocolates e derivados”, ressalta.

Fonte: Governo PA

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Sedeme e Codec debatem potencial do Pará em bioenergia e etanol

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Foto: Divulgação

O Governo do Pará participou do debate sobre o papel do etanol e da bioenergia na transição energética dentro do encontro “Etanol: Liderança Brasileira Energética Global”, realizado nesta sexta-feira (3), rm Belém. O evento, promovido pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), em parceria com a Bioenergia Brasil e o Sindicanálcool Bioenergia, reuniu autoridades, especialistas e representantes do setor produtivo para debater os desafios e oportunidades do Estado diante da agenda global de energia limpa.

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Representando o Governo, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Paulo Bengtson, ressaltou que a Amazônia precisa ser vista muito além dos estereótipos. Segundo ele, embora ainda haja quem associe a região apenas à fauna, flora e rios, são 29 milhões de habitantes que vivem na Amazônia e precisam de oportunidades para prosperar. “É fundamental que empresas gerem empregos na floresta”, disse o titular da Sedeme.

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Cenário promissor – Paulo Bengtson destacou que o Pará tem se consolidado como ambiente favorável à atração de negócios. No agronegócio, por exemplo, o Estado avançou de forma significativa nas últimas duas décadas. No campo da bioenergia, a Pacrisa é pioneira na produção de etanol de cana-de-açúcar, e novas empresas vêm prospectando áreas para a implantação de plantas industriais. Ele lembrou ainda que o Pará já é o maior produtor de óleo de palma do Brasil, com usinas em operação. Para o secretário, esses fatores mostram que o Estado está bem posicionado quando o assunto é energia renovável e combustíveis de transição.

Paulo Bengtson: Pará está bem posicionado no campo da energia renovável
Paulo Bengtson: Pará está bem posicionado no campo da energia renovável
Foto: Lucas Farias

“Debater esse tema neste momento é extremamente oportuno”, acrescentou Paulo Bengtson, frisando que a agenda internacional de clima e desenvolvimento sustentável traz ainda mais visibilidade às iniciativas em andamento no Estado.

A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) também participou da programação, com o presidente Lutfala Bitar; o diretor de Relações Institucionais, Pádua Rodrigues; o diretor Técnico Ruy A. Klautau; a gerente de Novos Negócios, Sabrina Sena, e a engenheira ambiental Amanda Ferreira.

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Potencial – Lutfala Bitar destacou o papel da Companhia na atração de investimentos e promoção do desenvolvimento sustentável. “A Amazônia ocupa dois terços do território nacional, mas responde por apenas 9% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nossa missão na Codec é transformar esse cenário, atraindo indústrias, verticalizando a produção e convertendo nosso potencial em riqueza para a população. Trabalhamos para mudar essa realidade, gerar empregos e garantir que o desenvolvimento seja oportunidade para todos os paraenses”, disse o presidente da Codec.

Segundo o diretor Pádua Rodrigues, a participação nesses encontros é estratégica para alinhar diretrizes e preparar o Estado para novos investimentos em energia limpa. Ruy Klautau e Amanda Ferreira ressaltaram como as inovações em bioenergia podem dialogar diretamente com o planejamento dos distritos industriais no Pará.

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