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Profissionais são capacitados em ações de proteção ao meio ambiente na região do Xingu
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Várias dinâmicas fizeram parte da capacitação em AltamiraIncentivar a compreensão sobre a importância do meio ambiente e as iniciativas para conservação dos ecossistemas foram alguns dos assuntos abordados no primeiro dia do Curso de Formação de Agente Ambiental, promovido no município de Altamira, na região Oeste, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), por meio da Coordenadoria de Educação Ambiental da Diretoria de Ordenamento, Educação e Descentralização da Gestão Ambiental. O curso começou nesta terça-feira (15) e prossegue até a próxima sexta-feira (19), na Associação dos Municípios do Consórcio Belo Monte (ACBM).
A capacitação é destinada aos técnicos em Meio Ambiente de Altamira e de outros municípios da região, como Anapu, Brasil Novo, Porto de Moz, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. Também fazem parte da programação do curso temas como polinização; descarte irregular de resíduos; alternativas para o reaproveitamento desse material, como produção de sabão com de óleo de cozinha usado; compostagem doméstica e outros assuntos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).Débora Lopes abordou a importância dos polinizadores para a conservação do meio ambiente
De acordo com o secretário adjunto de Gestão e Regularização Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos, a capacitação de técnicos dos municípios é fundamental para que as práticas ambientais sejam efetivas e mais consistentes. “É fundamental para que a gestão ambiental se torne mais eficiente. A formação estimula boas práticas de gestão, capacitando-os para atuarem como promotores da cidadania e agentes multiplicadores do desenvolvimento local sustentável”, afirmou o gestor.Elenilce Lima parabenizou o governo pela iniciativa
Mudança de conduta – Para a pedagoga e educadora ambiental no município de Vitória do Xingu, Elenilce Lima, a iniciativa inédita na região é importante para ampliar conhecimentos e levar informações aos alunos que podem incentivar pais e familiares na mudança de conduta em relação ao meio ambiente. “Estou há três anos na Secretaria de Meio Ambiente do município e é a primeira vez que tive a oportunidade de ter esse curso de formação para a educação ambiental. Eu acho muito importante, e parabenizo o governo por ter trazido essa capacitação, para que a gente possa ter mais informações de educação ambiental para levar para o município, para sensibilizar as crianças, porque eles são nossos multiplicadores. Essa qualificação é muito importante para levar quais os cuidados que devemos ter com o meio ambiente”, avaliou a pedagoga sobre a primeira capacitação de 2022.
No ano passado, a Coordenação de Educação Ambiental da Semas incluiu mais de 250 servidores na formação de agentes ambientais e realizou oficinas que tratam sobre a destinação correta de resíduos. O curso já foi realizado em Redenção e municípios próximos, na região Sul; no Arquipélago do Marajó, contemplando os municípios de Chaves, Breves e Curralinho, e no nordeste paraense, no município de Augusto Corrêa. O curso será realizado ainda em Baião e Mocajuba, municípios da Região do Tocantins, alcançando comunidades quilombolas.
Andreia Monteiro destacou os resultados já obtidos Andrea Monteiro, coordenadora de Educação Ambiental da Semas, o trabalho de capacitação vem obtendo bons resultados. “Temos passado por vários municípios desde 2019, e realmente a gente tem acompanhado a evolução, os trabalhos que os municípios estão desenvolvendo depois que a Semas passa, realizando a capacitação. Ações voltadas para questões de educação ambiental, desde as séries iniciais, parcerias entre a Semas e as secretarias de Meio Ambiente dos municípios. A gente tem acompanhado campanhas e ações que os municípios estão desenvolvendo. A gente percebe esta evolução dos trabalhos e tem surtido efeito este trabalho que a gente vem desenvolvendo. A gente está conseguindo plantar esta semente, com os resultados esperados”, disse a coordenadora.
Polinizadores – Com a palestra “A importância dos polinizadores para a manutenção da vida no planeta”, proferida pela mestranda do Museu Paraense Emílio Goeldi no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Evolução, Débora Lopes. A Semas deu um passo à frente no Plano Nacional de Insetos Polinizadores Ameaçados de Extinção. A previsão é que o plano seja lançado ainda este ano, para proporcionar, entre ações a serem desenvolvidas nos próximos cinco anos, capacitações com ênfase na importância dos polinizadores no meio ambiente.
A polinização favorece um serviço ecossistêmico, essencial para que os seres humanos possam sobreviver, do qual fazem parte cultivo agrícola – laranja, tangerina e soja, principalmente – e a madeira. Segundo a mestranda, 75% do processo de polinização são feitos por animais, como abelhas, mariposas e morcegos.
“Estamos trazendo a importância desses animais polinizadores para que haja sustentabilidade, inclusive na agricultura, que é o que fornece a alimentação para a humanidade. E nós temos percebido que os polinizadores, especialmente as abelhas, estão com uma baixa na população muito grande. Se a gente não começar a pensar o que leva essas abelhas a diminuírem de população, e saber da importância delas para polinizar, auxiliar na produção, se não pensarmos no que fazer para melhorar para que elas vivam, a gente vai, em um futuro bem próximo, ter problemas para produzir alimentos”, alertou Débora Lopes, acrescentando que “não somente isso, porque os polinizadores são responsáveis pela reprodução de toda a biodiversidade das espécies vegetais”.

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Sedeme e Codec debatem potencial do Pará em bioenergia e etanol

O Governo do Pará participou do debate sobre o papel do etanol e da bioenergia na transição energética dentro do encontro “Etanol: Liderança Brasileira Energética Global”, realizado nesta sexta-feira (3), rm Belém. O evento, promovido pela Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), em parceria com a Bioenergia Brasil e o Sindicanálcool Bioenergia, reuniu autoridades, especialistas e representantes do setor produtivo para debater os desafios e oportunidades do Estado diante da agenda global de energia limpa.
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Representando o Governo, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Paulo Bengtson, ressaltou que a Amazônia precisa ser vista muito além dos estereótipos. Segundo ele, embora ainda haja quem associe a região apenas à fauna, flora e rios, são 29 milhões de habitantes que vivem na Amazônia e precisam de oportunidades para prosperar. “É fundamental que empresas gerem empregos na floresta”, disse o titular da Sedeme.
Cenário promissor – Paulo Bengtson destacou que o Pará tem se consolidado como ambiente favorável à atração de negócios. No agronegócio, por exemplo, o Estado avançou de forma significativa nas últimas duas décadas. No campo da bioenergia, a Pacrisa é pioneira na produção de etanol de cana-de-açúcar, e novas empresas vêm prospectando áreas para a implantação de plantas industriais. Ele lembrou ainda que o Pará já é o maior produtor de óleo de palma do Brasil, com usinas em operação. Para o secretário, esses fatores mostram que o Estado está bem posicionado quando o assunto é energia renovável e combustíveis de transição.

“Debater esse tema neste momento é extremamente oportuno”, acrescentou Paulo Bengtson, frisando que a agenda internacional de clima e desenvolvimento sustentável traz ainda mais visibilidade às iniciativas em andamento no Estado.
A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec) também participou da programação, com o presidente Lutfala Bitar; o diretor de Relações Institucionais, Pádua Rodrigues; o diretor Técnico Ruy A. Klautau; a gerente de Novos Negócios, Sabrina Sena, e a engenheira ambiental Amanda Ferreira.
Potencial – Lutfala Bitar destacou o papel da Companhia na atração de investimentos e promoção do desenvolvimento sustentável. “A Amazônia ocupa dois terços do território nacional, mas responde por apenas 9% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Nossa missão na Codec é transformar esse cenário, atraindo indústrias, verticalizando a produção e convertendo nosso potencial em riqueza para a população. Trabalhamos para mudar essa realidade, gerar empregos e garantir que o desenvolvimento seja oportunidade para todos os paraenses”, disse o presidente da Codec.
Segundo o diretor Pádua Rodrigues, a participação nesses encontros é estratégica para alinhar diretrizes e preparar o Estado para novos investimentos em energia limpa. Ruy Klautau e Amanda Ferreira ressaltaram como as inovações em bioenergia podem dialogar diretamente com o planejamento dos distritos industriais no Pará.
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