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Xarão mente ao assumir paternidade de fibra ótica no Marajó

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Foto: Reprodução

A Prefeitura de Breves, o prefeito Xarão Leão e sua esposa, deputada estadual Andreia Xarão, mentem ao tentar assumir a “paternidade” e “maternidade” pela Fibra Ótica que está chegando ao Marajó levada pelo Programa Amazônia Integrada Sustentável (PAIS), promovido pelo Governo Federal.

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Uma postagem feita nas redes sociais da Prefeitura, de Xarão e de Andreia (veja abaixo), diz que chegada da fibra ótica ao Marajó “só foi possível graças ao trabalho em conjunto” do casal associado ao deputado federal Júnior Ferrari “que estiveram em Brasília no dia 10 de maio deste ano, nos Ministérios das Comunicações, viabilizando a demanda”.

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A postagem ainda diz que “esse é mais um trabalho fruto do compromisso da gestão municipal em parceria com a deputada estadual, Andréia Xarão e com o deputado federal, Jr. Ferrari, para a melhora da qualidade de vida da população”.

O casal diz, ainda, que foi a responsável por conquistar o benefício para as cidades vizinhas de Ponta de Pedras, São Sebastião da Boa Vista, Curralinho, Bagre e Afuá.

A “vergonha alheira” é tão grande que as postagens sequer marcaram o deputado Júnior Ferrari. Se fizeram, o parlamentar as ignorou e não quis enganar seus eleitores com a mentira.

A Prefeitura de Breves, pode até ter algum mérito em uma improvável contrapartida ou no auxílio em organizar os trabalhos na cidade (não se sabe, pois as informações, mesmo publicas, ficam sob um túmulo muito bem guardado e distante do Portal da Transparência). Mas isso só seria possível dentro dos seus limites. Se fosse este o caso, os prefeitos das demais cidades também poderiam requisitar a “paternidade”.

Infovia 03

Ocorre que nenhum pode ser pai (legítimo) da fibra ótica marajoara, uma vez que as Infovias que vão levar a fibra ótica para grande parte da Amazônia fazem parte do Programa Amazônia Integrada Sustentável (PAIS), do Governo Federal, que pretende levar a tecnologia 5g para o Norte.

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Inclusive, em agosto, o presidente Lula foi a Santarém inaugurar a Infovia 01, que faz parte do Programa Norte Conectado e que integra um total de oito Infovias.

Conforme o Notícia Marajó informou, o Marajó será contemplado com a Infovia 03, que ligará Belém a Macapá passando por Ponta de Pedras, São Sebastião da Boa Vista, Curralinho, Bagre, Breves e Afuá, cidades nas quais o casal Xarão tenta capitalizar politicamente.

O trabalho que agora começa em Breves, já foi realizado em outras cidades, como Bagre, que recebeu os técnicos ainda em agosto.

Tentar ludibriar o eleitor com uma mentira deste tamanho é de uma desonestidade intelectual tão grande que escancara o desprezo do gestor brevense e sua esposa pela inteligência mínima.

Adversários de Xarão, que deve tentar a reeleição em 2024, chegam a dizer que trata-se de desespero.

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Pesca do Camarão-da-Amazônia passa a ter 2 defesos no Marajó

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Foto: Divulgação

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) chegou à minuta final do acordo de pesca intermunicipal de Oeiras do Pará e Curralinho, na Região de Integração do Marajó. Firmou-se que as pausas de captura do “Camarão-da-Amazônia” no Rio Pará ocorrerão em dois momentos: 1ª pausa de 1 de fevereiro a 30 de abril; e a  ⁠2ª pausa de 1 de agosto a 30 de outubro. Além disso, foi estabelecida a seletividade do matapi, com espaçamento de 8 milímetros entre talas, visando a captura de camarões maiores.

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O acordo visa regular a pesca do “Camarão-da-Amazônia” no Rio Pará, estabelecendo os períodos de defeso nos dois municípios a fim de garantir a reprodução da espécie. Cerca de 40 comunidades nos dois municípios e regiões da Ilha das Araras devem ser beneficiadas. Ao todo, aproximadamente 2.420 famílias serão abrangidas pelo acordo, alcançando mais de 8.120 pessoas.

As reuniões contaram com 46 participantes de Oeiras do Pará, e 33 de Curralinho, durante as quais foram firmadas as regras construídas pela comunidade pertencentes ao acordo de pesca, que tem como objetivo o manejo sustentável da pesca do camarão.

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“Os acordos de pesca priorizam o manejo comunitário dos recursos a partir de artefatos e saberes tradicionais da pesca. Esse fazer ancestral, assim como as artes da pesca, são as bases das regras consensuais estabelecidas nos acordos de ordenamento da pesca comunitária. Assim, as regras de comum acordo têm como objetivo diminuir os conflitos, regular o uso e aproveitamento dos recursos com o intuito de evitar o declínio da produtividade pesqueira na região, garantindo assim o pescado para as próximas gerações de pescadoras e pescadores artesanais”, afirmou o secretário adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da Semas, Rodolpho Zahluth Bastos.

Valéria Amaral, que é técnica em Gestão Ambiental da Semas e quem coordenou as reuniões, destacou que o acordo de pesca do camarão pretende preservar e garantir a pesca racional do Camarão-da-Amazônia.

“O camarão-da-Amazônia é uma espécie nativa de água doce mais consumida regionalmente, assumindo importância socioeconômica e cultural, pois está associado a várias festividades culturais em todo o Estado do Pará. Entretanto, com o aumento do esforço da pesca da espécie na região Norte, em especial, no Marajó, houve a necessidade urgente de reduzir a pressão sobre os estoques destes crustáceos. Com isso, a Semas, juntamente com as comunidades e instituições, firmaram as regras do acordo de pesca do camarão-da-Amazônia para a conservação e utilização racional da espécie, garantindo a sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações”, disse a técnica da Semas.

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Ainda de acordo com Valéria, a expectativa é que com as regras construídas junto com comunidade pertencentes ao acordo de pesca, ocorra a recuperação dos estoques de camarão-da-Amazônia, “haja vista que essas regras visam a pausa da captura da pesca do camarão em dois períodos distintos, cuja pausa coincide com o pico de reprodução da espécie, além da seletividade do matapi com espaçamento de 8 milímetros entre talas para que visa a captura de camarões maiores”.

O presidente da colônia Z-50 em Oeiras do Pará, Juliermeson Ribeiro, celebrou o processo participativo na construção do acordo de pesca da região.

“Estamos muito felizes por participar dessa construção do acordo de pesca, algo que será muito importante para os nossos pescadores. Daqui a 2 anos vamos poder ver melhorias, às famílias vão  poder colocar o alimento na mesa da sua família, e isso é uma importância muito grande para nós”, disse.

“A importância desse acordo de pesca é enorme, porque é um trabalho muito produtivo, visando o nosso futuro, o futuro das nossas comunidades. Vamos seguir trabalhando ao lados das instituições para que esse acordo seja cumprido a risca, pois nós precisamos ter a nossa matéria prima preservada, garantindo assim as futuras pescas do nosso camarão”, enalteceu o Presidente da Associação dos Pescadores da Ilha das Araras, José Carlos Meireles.

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