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ARTE E CULTURA

‘Este é o Meu Lugar’ vai até o final de abril em Salvaterra, no Marajó

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MARAJÓ

O artista Ronaldo Pompeu também participa da exposição. Ele transforma latão e madeira em histórias. Nasceu em Belém, e vive há mais de 15 anos em Salvaterra. (Foto: Divulgação).

A exposição “Este é o Meu Lugar” fica aberta até 30 de abril, no Taberna Marajó, em Salvaterra, no Arquipélago Marajoara, sempre de segunda a sábado, das 9h às 12h15 e das 15h às 18h. Taberna Marajó é um espaço cultural, residencial e hospedaria que se abre à arte na rodovia PA-154, Arena Cimarron, próximo à 13º rua, bairro do Marabá.

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A iniciativa é do projeto Arte de Casa em Casa, em Icoaraci, selecionado pelo Edital de Artes Visuais da Lei Paulo Gustavo Pará. Desta vez, a jornada segue para Salvaterra, que abrigou o início da colonização amazônica no século XVI, é um dos espaços mais importantes no Arquipélago para a cultura marajoara e um dos maiores cenários ecológicos do Brasil.

Além dos artistas residentes, Lúcia Gomes, Galvanda Galvão e Werne Souza, participam da nova exposição, que abriu no último dia 20, os artistas locais Jônunes, Lupa Jacob, Pompeu, Belmiro Gama e Ettiene Angelim.

Taberna Marajó é um espaço cultural, residencial e hospedaria que se abre à arte

“Nossa proposta é abrigar apresentações, oficinas, rodas de conversas e outras iniciativas que envolvam o saber e o fazer tradicional, promovendo a troca de conhecimentos e o fortalecimento dos laços entre as pessoas”, diz a comunicadora e proprietária da Taberna Marajó, Ettiene Angelim. Além de expor a série de fotografias “Paisagens humanas”, ela vai conduzir a roda de conversa.

A Taberna Marajó dialoga com iniciativas alinhadas com os valores da sustentabilidade, da inclusão e da diversidade. Segundo Ettiene Angelim, o desejo é participar dos diálogos e iniciativas que celebram o patrimônio cultural, com objetivo de trazer reconhecimento como local de referência para essas iniciativas.

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“Queremos nos alinhar com os princípios da preservação e valorização desse patrimônio na comunidade, inspirando novas gerações a celebrar a riqueza da nossa herança cultural”, complementa a moradora da Taberna.

Artistas do arquipélago ganham destaque na mostra

Uma das características do projeto é trazer esse destaque aos artistas locais. “É interessante a diversidade da produção de cada artista, alguns ficam na tênue fronteira da arte única e do artesanato, mas o importante é estimular a experimentação nessa vivência”, diz Werne Souza, idealizador e coordenador do projeto.

Assim, participam da exposição o casal de artistas que gerencia um outro espaço na ilha, o Ateliê Caroço Arte, que fica na Vila de Joanes. Jonise Nunes é arte-educadora, artesã e artista visual do espaço Caroço. Ela atua na concepção e criação de peças artísticas.

Já Lupa Jacob é desenhista, pintor, designer gráfico, artesão e artista visual. Atua na concepção e criação de peças artísticas

Eles produzem peças artísticas a partir de pedaços de madeiras de embarcações, resíduos de canoas, remos e embarcações coletadas nas praias da Vila e que vêm carregadas de histórias e energias das marés, rios, furos e igarapés.

Entre os demais participantes da exposição, está Belmiro Gama, artista plástico de Salvaterra (natural de Ananindeua), com muitas obras (óleo sobre madeira, afrescos, esculturas com material reciclado). Maior parte de sua obra retrata a natureza, lendas e modos de vida do Marajó.

E, por fim, destaque ainda para Ronaldo Pompeu, que transforma latão e madeira em histórias. Ele nasceu em Belém, mas vive há mais de 15 anos em Salvaterra, e encontrou na arte do entalhe uma forma de expressar sua conexão com a natureza, a cultura afro-indígena e a própria alma da ilha.

Utilizando materiais como latão e madeira reciclada, ele dá vida a animais, figuras humanas e outros elementos que povoam seu universo criativo. Cada peça é um convite para mergulhar em um mar de significados, onde a tradição se entrelaça com a modernidade e a paixão pela arte se manifesta em cada detalhe.

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O artista revela que sua jornada no entalhe começou como uma forma de terapia, a partir de um curso realizado na Fundação Curro Velho no final dos anos 90.

Desde então, a arte se tornou sua companheira inseparável, um refúgio onde ele encontra paz, inspiração e a oportunidade de compartilhar sua visão do mundo.

Sua paixão pela arte e sua conexão com a cultura local incluem Pompeu no cenário artístico de Salvaterra como um exemplo inspirador para todos que apreciam a beleza da arte feita à mão.

Arte de Casa em Casa

É um projeto itinerante, idealizado pelo artista visual Werne Souza. Na Casa do Artista visa conectar espaços residenciais e alternativos que possuem em suas dependências galerias de arte.

Iniciou em março, com exposições no Apeú, em Castanhal, ocupando a galeria da Estação Ery Holanda e o Ponto de Cultura e Memória – Estação Apehu História, Humor e Arte. Também esteve em Quatipuru, adentrando na Galeria Direitos Humanos.

Em abril, desbravou o Museu Interativo e Atelier Expressart e agora segue para a Taberna Marajó. Diversos artistas participam. Há os residentes e também os convidados a cada nova parada.

O público pode acompanhar as novidades pelo perfil Arte de Casa em Casa, no Instagram. O projeto segue até maio com ações em Marabá e finalizando na Vila Sorriso, Icoaraci, seu ponto de partida e chegada.

“Esse projeto está revelando uma situação muito interessante e rica para as artes visuais nossa. Além de fazer a interação entre os espaços, fazer conexão entre os artistas, do artista com sua comunidade, dos espaços com sua comunidade, tenho percebido um laboratório de produção e processos de criação, que passa pelo atelier coletivo, mas também pelo acolhimento e reconhecimento que os artistas têm, principalmente os locais. Mas isso é assunto mais pra frente, pois ainda está amadurecendo na minha cabeça”, finaliza Werne Souza.

Com informações da jornalista Luciana Medeiros.

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MARAJÓ

Polícia Militar prende suspeito de tráfico e apreende drogas no Marajó

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Foto: Divulgação

Policiais militares do 73° Pelotão Destacado de Polícia Militar (73° (PDPM) prenderam, na tarde de ontem (10), um homem suspeito de tráfico de drogas na vila de Passagem Grande, em Salvaterra, no Arquipélago do Marajó.

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A comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (8º BPM), tenente-coronel Christine, explicou que a ação ocorreu durante a Operação Impacto, que vinha recebendo diversas denúncias sobre a venda de entorpecentes na região. Na tarde de ontem, a guarnição de serviço recebeu novas informações e se deslocou até o local indicado.

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Ao chegar, os policiais observaram movimentação suspeita e abordaram dois homens. Um deles teria confessado estar traficando drogas no local.

Com ele, foram apreendidas 15 porções de maconha prensada, 5 porções de oxi, R$ 260,00 em dinheiro e um aparelho celular.

Os suspeitos e os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.

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