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Influenza aviária na Colômbia preocupa sítios de aves no Marajó

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MARAJÓ

Foto ilustrativa: Danielle Paludo

O Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) emitiu Nota de Alerta sobre a Influenza aviária de alta patogenicidade, detectada na Colômbia. A doença nunca foi diagnosticada no território brasileiro. Porém, como a Colômbia faz fronteira com o Estado do Amazonas foi solicitado aos Serviços Veterinários Oficiais dos estados a adoção de medidas de prevenção para evitar a entrada do vírus no Brasil, que tem o terceiro maior plantel avícola do mundo e é o maior exportador de carne de frango, comercializando para mais de 150 países. A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) já faz o monitoramento dos sítios de aves migratórias no Marajó.

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Com a finalidade de proteger a cadeia avícola, o Ministério informou que faz o acompanhamento permanente da doença no mundo, e que atua com os órgãos estaduais de sanidade agropecuária e setores privados da avicultura para garantir uma resposta rápida em caso de ocorrências no País.

O Pará protege seu plantel avícola por meio de ações realizadas pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), principalmente com o objetivo de implementar a biosseguridade nos aviários, fazendo com que os estabelecimentos cumpram os pré-requisitos de sanidade avícolas preconizados na Instrução Normativa 56/2007 do Mapa. A legislação define os procedimentos para registro, fiscalização e controle sanitário dos estabelecimentos avícolas, a fim de mitigar os riscos de transmissão da Influenza aviária e outras doenças nas granjas.

Legislação

De acordo com a médica veterinária Lettiere Lima, fiscal estadual agropecuária da Agência, por meio do Programa Estadual de Sanidade Avícola é implementada a legislação sobre sanidade avícola. “Nós já temos hoje, no Estado do Pará, 330 granjas registradas, ou seja, certificadas conforme a legislação. São granjas de corte e de postura, um matrizeiro em Santarém em processo de registro e nove incubatórios ativos, que estão sendo regulamentados pelo Mapa. Os estabelecimentos avícolas do Pará foram aprovados em todos os requisitos de sanidade avícola do Ministério”, informou a veterinária.

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A Adepará também monitora periodicamente os sítios de aves migratórias. No Pará existem três sítios de aves migratórias no Arquipélago do Marajó (municípios de Breves e São Sebastião da Boa Vista); Baía de Marajó (Vigia de Nazaré, São Caetano de Odivelas e Curuçá) e em Salinópolis, no nordeste paraense.

“Nós coletamos materiais biológicos das aves de subsistência nos sítios de aves migratórias para pesquisa de doenças, como Influenza aviária e doença de Newcastle, e encaminhamos para o laboratório do Mapa, em Campinas, em São Paulo. Até hoje não houve nenhum caso”, garantiu a fiscal.

A médica veterinária assegurou ainda que há todo um cuidado do setor produtivo para garantir a biossegurança do plantel avícola. “Nossos aviários da avicultura industrial de corte são todos telados. O objetivo é fazer com que as aves que estão dentro do aviário não tenham contato com aves de vida livre, que é um pré-requisito da legislação”, complementou.

A avicultura tem grande importância para a economia do Pará. Por isso, a Adepará alerta produtores da cadeia avícola para a necessidade de colocar em prática medidas de biossegurança nas propriedades e intensificar as boas práticas de criação, além de comunicar o SVO (Serviço de Verificação de Óbito) tão logo observe algum sintoma da doença entre as aves. “Nós contamos com a colaboração do Conselho Estadual de Sanidade Avícola (Coesa), formado pelo setor produtivo, órgãos de fiscalização e instituições de ensino e pesquisa, que têm realizado reuniões no sentido de fazer o acompanhamento das ações em virtude do alerta emitido pelo Mapa”, declarou.

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Influenza na Colômbia

De acordo com o Ministério, em outubro e novembro deste ano a Colômbia detectou Influenza aviária de alta patogenicidade em propriedades de aves de subsistência, tendo como fonte de infecção aves silvestres migratórias. Foram afetadas propriedades em Acandí, Chocó e na zona rural do município de Cartagena, localidades distantes da fronteira com o Brasil.

Devido à primeira notificação da doença em um país da América do Sul, o grande número de ocorrências reportadas em diversos países e o início do período de maior migração de aves silvestres para o Brasil, o Mapa pediu atenção especial para três pontos: Fortalecimento da interação do SVO com o setor produtivo e com os órgãos de meio ambiente, para fortalecimento das medidas de vigilância e biosseguridade; Reforço das orientações para a equipe técnica dos órgãos estaduais de Sanidade Agropecuária para vigilância passiva de aves domésticas e silvestres, e atendimento a notificações de suspeitas; Reforço na disponibilidade de equipamentos de proteção individual (EPIs) e materiais para coleta e envio de amostras de casos suspeitos, e intensificação das fiscalizações dos estabelecimentos avícolas para verificação do cumprimento das medidas de biosseguridade.

Alto contágio

A Influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa, que afeta várias espécies de aves domésticas e silvestres, e também o homem. De notificação obrigatória, a doença é uma preocupação mundial. As variantes virais de alta patogenicidade provocam prejuízos econômicos com a mortalidade nos plantéis comerciais. Por causa dos danos à saúde humana e animal, e das consequências econômicas e sociais, a prevenção e o combate à Influenza aviária são uma prioridade global.

Principais sinais da doença: Aumento repentino de mortalidade de aves da criação; secreção nasal, tosse e espirros; diminuição na produção de ovos; diarreia e desidratação; falta de energia e diminuição no consumo de ração; incoordenação motora (sintomas nervosos) e sinais de apatia nas aves.

Serviço: Em caso de suspeita da doença, o produtor deve informar a Adepará ou fazer a notificação acessando o e-SISBRAVET pelo link: https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInternet.action

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MEC realiza oficina de planejamento educacional no Marajó

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Foto: Divulgação

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), em parceria com o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará, realizou, de 6 a 8 de outubro de 2025, em Belém (PA), a Oficina de Planejamento Regional Intersetorial da Educação do Marajó.

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Participaram da oficina os 18 secretários e secretárias municipais de educação do Marajó e diretores municipais de ensino. Na ocasião, refletiram sobre problemas que comprometem o direito à educação — como trabalho infantil, insegurança alimentar, gravidez na adolescência, situações de insegurança, dentre outros — e identificaram uma série de iniciativas a serem desenvolvidas para o seu enfrentamento.

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O encontro também contou com a presença de representantes da rede de apoio estabelecida para apoiar o planejamento regional no Marajó: da Sase, Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc-PA); das Diretorias Regionais de Educação do Marajó; da Secretaria Regional de Governo do Marajó; da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); do Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Marajó (Gaepe-Marajó); e da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam).

Segundo o diretor de Articulação Intersetorial da Sase, Antonio Claret Campos Filho, “As oficinas intersetoriais que realizaremos em diferentes regiões do Marajó serão fundamentais para nos aproximarmos cada vez mais da sua diversidade e para pensarmos junto com os atores locais e com os integrantes da rede de apoio as estratégias mais adequadas e os parceiros que precisaremos mobilizar para viabilizá-las em cada território”.

Agenda

As próximas oficinas serão realizadas em Breves, Curralinho e Soure e terão como objetivos o adensamento de dados e informações sobre as causas dos problemas e a elaboração de estratégias intersetoriais de enfrentamento, de modo a fortalecer a atuação conjunta dos diferentes setores.

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