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CIIR adere ao ‘Abril Marrom’ e enfatiza acompanhamento da saúde ocular

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No mês de conscientização com o foco na prevenção e reabilitação de patologias oculares, o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), em Belém, adere à campanha nacional do “Abril Marrom”, assegurando o direito ao serviço em saúde pública à população paraense, ato que reforça o compromisso com a qualidade de vida de pessoas com deficiência visual assistidas pela instituição. 

O centro destaca que a cegueira ou a baixa visão, é uma consequência a uma causa que na maioria das vezes é tratável, quando diagnosticada precocemente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 60% a 80% dos casos de cegueira, são evitáveis. 

De acordo com Maria Maeve, oftalmologista do CIIR, antes que os problemas de visão sejam percebidos, deve-se procurar consulta anual preventiva com o oftalmologista, mesmo na ausência de sintomas. 

“Sabe-se que 20% dos casos são irrecuperáveis. Por isso, é tão importante se preocupar com a prevenção. Isso precisa fazer parte da rotina das pessoas, desde a infância e estender por todas as fases da vida, pois existem doenças que evoluem de forma assintomática, sendo que muitas delas são silenciosas, não apresentando sintomas nas fases iniciais, deste modo, detectá-las precocemente previne a perda da visão”, observa a médica.

Entre as causas mais comuns de cegueira evitável no Brasil estão a catarata, o glaucoma, a retinopatia diabética. “Outras doenças causam cegueira e baixa visão na infância, de forma irreversível, como exemplo, a Toxoplasmose Ocular Congênita; Retinopatia da Prematuridade; e Glaucoma Congênito ”, informa a oftalmologista. 

A profissional salienta que no diagnóstico de Catarata Congênita pode ser realizada uma cirurgia e há boas chances de recuperação a depender da precocidade de seu diagnóstico. Todas as patologias oculares devem ser examinadas pelo oftalmologista ”complementa.

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Diagnosticado com Glaucoma Congênito, o reabilitando Victor Calado, de 2 anos, realiza acompanhamento tendo o suporte da terapia de estimulação visual há pouco mais de cinco meses e mesmo em pouco tempo, a mãe, Silviane Vitória, de 33 anos, celebra o progresso do filho.

“Ele iniciou o acompanhamento no CIIR realizando a reabilitação visual com estímulos, o que foi muito importante para dar seguimento à qualidade de vida do meu filho. No início, a parte do desenvolvimento motor estava atrasada e, agora, a gente já vê um ganho muito significante nesta questão. Hoje, com o suporte das terapias, o Victor não esbarra mais em objetos dentro de casa. É incrível como ele se desenvolveu. Sobre a data, é muito importante enfatizarmos o tema disseminando informação à sociedade e conscientizando para a doação de córnea; um gesto que gera uma ‘nova vida’, principalmente, a crianças”, ressalta a genitora. 

Para iniciar a conquista de desenvolvimento, Nina Silva, terapeuta ocupacional que conduz as atividades ao menino, aponta que atualmente está estimulando a fixação e o segmento visual, que utiliza, geralmente, recurso com contraste e/ou com luminosidade que é para o reabilitando responder em diferentes níveis de luminosidade. 

“A partir daí a gente movimenta os recursos que é para ver se ele consegue acompanhar os movimentos. Ele até consegue responder as plaquinhas de contraste; atualmente ele tem uma melhor resposta quando é realizado o uso de luz. Em alguns momentos usa-se a luz, em outros, sem, para observar se ele consegue responder das duas formas de estímulos”.

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A profissional complementa que ao continuar seguindo aos comandos da terapia, o Victor no futuro pode conseguir se localizar no ambiente com mais autonomia. 

“De acordo com o que a mãe nos conta em que o Victor já se locomove de forma funcional, em casa, para a sua idade e diagnóstico, está bem avançado, mas se não o estimular, pode ser que no futuro ele tenha mais dificuldade em realizar essas atividades do dia a dia. Então, é um trabalho de acompanhamento compartilhado entre a equipe profissional e a família para a evolução do reabilitando”.

O CIIR é referência no Pará na assistência de média e alta complexidade às Pessoas com Deficiência (PcDs) visual, física, auditiva e intelectual. Os usuários podem ter acesso aos serviços do Centro, por meio de encaminhamento das unidades de saúde, acolhidos pela Central de Regulação de cada município, que por sua vez encaminha à Regulação Estadual. O pedido será analisado conforme o perfil do usuário pelo Sistema de Regulação Estadual (SER).

Serviço: O CIIR é um órgão do Governo do Pará administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O Centro funciona na rodovia Arthur Bernardes, n° 1000, em Belém. Mais informações: (91) 4042.2157 / 58 / 59.

Fonte: Governo PA

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Semas avalia resultados do Plano de Bioeconomia e do Sistema REDD+

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) concluiu na sexta-feira (10) a participação em programações sobre os resultados do Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio) e a estruturação do Sistema Jurisdicional de Redução de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+). Os eventos foram realizados em Belém, e contaram com a participação de ONGs parceiras no diálogo com os Povos Indígenas, Quilombolas, Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares (PIQCTAFs), que constroem políticas públicas com o Executivo.

“O nosso objetivo é reduzir a pobreza e garantir segurança alimentar. Desde que assumimos a Semas, o propósito é, por meio de uma sólida base de políticas públicas, que inclui a Política Estadual sobre Mudanças Climáticas, o Plano Estadual Amazônia Agora e uma série de metas, programas e ações concretas, garantir benefícios e alternativas para que o desmatamento deixe de ser opção, tornando a conservação da floresta, por meio de serviços ambientais, mais rentável e vantajosa para a população. O desmatamento em queda, os resultados do Planbio, os avanços do Plano de Recuperação da Vegetação Nativa e a construção do sistema jurisdicional de REDD+ nos mostram que estamos em um momento histórico, em que conservar a floresta já vale mais do que degradá-la e, além disso, um momento em que as discussões climáticas, sobretudo por conta dos eventos extremos que estamos vivendo, estão no dia a dia das pessoas”, explica Mauro O’de Almeida, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará.Avaliação das políticas públicas voltadas ao meio ambiente e ao bem-estar da população

Desde 2019, com a instituição da Política Estadual sobre Mudanças Climáticas (PEMC), encerrando um ciclo de 11 anos de tramitação do projeto, o Governo do Pará, por meio da Semas, vem criando um conjunto de políticas públicas com dois principais objetivos: acabar com a pobreza e garantir segurança alimentar.

Com o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), o Estado assumiu o compromisso de alcançar no mínimo 37% de redução das emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) provenientes da conversão de florestas e do uso da terra até 2030, e 43% de redução até dezembro de 2035. O compromisso vai além: tornar o Pará um estado neutro em emissões até 2036; regenerar 5,65 mil hectares de terras até 2030, e 7,41 milhões até 2035.

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Três pilares – O PEAA, que está em revisão e prossegue aberto para consulta pública no site da Semas até o dia 28 de maio (https://bit.ly/RevisaoPEAA), estabelece três pilares: Licenciamento e Fiscalização; Ordenamento Territorial, Fundiário e Ambiental, e Desenvolvimento Socioeconômico de Baixas Emissões.

Para concretizar essas ações, o Governo do Pará instituiu a Força Estadual de Combate ao Desmatamento, o Programa Regulariza Pará, o Programa Territórios Sustentáveis, o Plano Estadual de Bioeconomia, o Plano Estadual de Recuperação da Vegetação Nativa, o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais e o Sistema Jurisdicional de REDD+ – este último em desenvolvimento.

Para dar sustentação a essa política pública, o Estado instituiu, no Plano Estadual Amazônia Agora, o Financiamento Estadual de Longo Alcance, que consiste em um ecossistema de fundos. “Com a revisão do PEAA, estamos colocando todo esse conjunto de estratégias em perspectiva, revendo metas, rediscutindo ações e avançando para um novo momento na política ambiental do Estado”, reforça Mauro O’de Almeida.

Bioeconomia – A programação sobre os avanços do Plano de Bioeconomia destacou os resultados alcançados até o momento, abrindo a discussão para novas ações. Um ano após o lançamento do PlanBio, 48% das 92 ações propostas foram implementadas ou estão em andamento, com 37% delas já concluídas e 11% em execução.

Entre as ações implementadas está o Projeto Inova Sociobio, por meio do qual foram entregues seis pontos de inovação em territórios de comunidades tradicionais, nos municípios de  Curralinho, Oeiras do Pará, Gurupá, Moju, Salvaterra e Belterra. Os espaços potencializam saberes e fazeres em sintonia com a biodiversidade. Também foram realizadas 30 mentorias para bionegócios e capacitadas mais de 420 pessoas.

Com 275 bionegócios apoiados e 12 marketplaces de bioprodutos da Amazônia realizados, o PlanBio garantiu capacitação para 37,9 mil pessoas, beneficiando mais de mil famílias. 

Secretário Mauro O’de Almeida (c): objetivo é reduzir a pobreza e garantir segurança alimentarREDD+ – Conduzida pela Semas e com a participação ativa das comunidades tradicionais desde o ano passado, a estruturação do sistema jurisdicional de REDD+ do Pará vem avançando. O encontro na sexta-feira discutiu o passo a passo do que já foi implementado, os próximos desafios e as salvaguardas socioambientais de REDD+, que contribuam para garantir os direitos e a participação das comunidades locais, assegurando o acesso justo à repartição de benefícios.

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O sistema jurisdicional de REDD+ do Pará tem por objetivo a geração de créditos de carbono para comercialização no mercado voluntário, voltada ao controle e à redução do desmatamento, priorizando os benefícios para o meio ambiente e as populações e comunidades tradicionais que vivem no território estadual.

A Redução por Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) é feita por meio da compensação a quem preserva a floresta no seu território, via incentivo financeiro. Para isso, os projetos de REDD+ calculam a quantidade de carbono que deixou de ser lançado na atmosfera com a manutenção da floresta em pé. Esses dados são convertidos em créditos de carbono, que em seguida são vendidos para países ou empresas dispostas a pagar pela redução das emissões.

O recurso vem de fundos de apoio ao REDD+ e é destinado ao Estado, que desenvolverá mecanismo de repartição de benefícios com os povos tradicionais e comunidades que estão garantindo a preservação daquela área de floresta. Além disso, também vai para infraestrutura e monitoramento ambiental.

“O sistema jurisdicional de REDD+ é mais um passo em direção aos nossos objetivos estratégicos. Com ele, vamos ao mesmo tempo atuar para a preservação da Amazônia e garantir benefícios às populações tradicionais. Para isso, vamos atender a um padrão internacional que garante a integridade social e ambiental dos créditos a serem comercializados, de forma transparente”, reitera Mauro O’de Almeida.

Fonte: Governo PA

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