AGRONEGÓCIO
Carta do Bioma Pampa será levada à COP 30 em Belém
AGRONEGÓCIO

A menos de um mês da COP 30, que será realizada em Belém (PA), o governo do Rio Grande do Sul apresentou a minuta da Carta do Bioma Pampa, documento que reúne compromissos e metas do Estado para fortalecer a governança climática regional e propor novos modelos de conservação com inclusão produtiva. A proposta será debatida e aperfeiçoada até o fim de outubro, antes de ser levada à conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.
O texto foi divulgado durante a Conferência do Bioma Pampa, em Porto Alegre, dentro da programação do 12º Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas. O bioma ocupa 68% do território gaúcho e abriga mais de 12 mil espécies catalogadas, o equivalente a cerca de 9% da biodiversidade brasileira. A Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) abriu consulta pública, disponível até 23 de outubro, para receber sugestões e contribuições da sociedade.
A minuta parte de dois avanços recentes: a inclusão do Pampa no Código Estadual do Meio Ambiente e o Decreto 58.190/2025, que define diretrizes de conservação, recuperação e uso sustentável do bioma. O documento, porém, ressalta que o arcabouço legal precisa ser acompanhado de ação prática e mobilização científica e social para transformar reconhecimento em proteção efetiva.
A Carta do Pampa reconhece o papel histórico da agropecuária na economia e na cultura do território, e defende que o setor deve ser parte da solução climática. O texto afirma que a produção de base campestre, quando conduzida com manejo adequado e uso racional dos recursos, é aliada na conservação do bioma.
Entre as ações sugeridas estão programas de integração lavoura-pecuária, recuperação de pastagens degradadas e incentivo a cadeias produtivas sustentáveis, como a pecuária de base natural e o arroz ecológico. O documento destaca também os campos nativos e o pastoreio sustentável como elementos centrais para equilibrar produtividade e preservação.
A proposta reforça ainda a importância de políticas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), certificações de boas práticas agropecuárias e instrumentos de valorização econômica da conservação, permitindo que o produtor seja compensado pelo papel que exerce na proteção do território. “A conservação do Pampa não se faz contra o produtor, mas com o produtor”, resume o texto.
Com a Carta do Bioma Pampa, o Rio Grande do Sul pretende chegar à COP 30 com posições próprias sobre clima e produção, mostrando que é possível combinar economia rural ativa, conservação ambiental e justiça climática em um dos ecossistemas mais singulares do país.
Fonte: Pensar Agro

AGRONEGÓCIO
Nova rodada de investimentos em genética de Pop Resortfigure, o primeiro Superhorse no Brasil

No dia 25 de outubro, às 12h, a Red Eventos, em Jaguariúna (SP), será palco do 28º Leilão VPJ Genética. O evento contempla em sua programação o VPJ Quarter Horse, que ooortuniza investimentos em genética de POPULAR RESORTFIGURE, o cavalo que entrou para a história como POP Superhorse e mudou definitivamente o cenário do laço no Brasil. Serão ofertados 40 lotes especiais, entre potros, potras, embriões e doadoras, a maioria descendente direta do garanhão.
Entre os destaques estão a potra VPJ TROPICANA POP, filha de POP com Lafayette Boy; a potra VPJ SIXTY SIX POP, que carrega também o sangue do consagrado Inferno Sixty Six; e a fêmea VPJ TARGA POP, resultado do cruzamento com a campeã Shinning Beaver. “POP é o primeiro e único Superhorse a chegar ao Brasil, consagrado como o maior garanhão Quarto de Milha de laço de todos os tempos, uma verdadeira fábrica de campeões de laço”, afirma Haroldo Poliselli, diretor da VPJ Quarter Horse, núcleo equino do Grupo VPJ.
Em 2002, POP conquistou um feito que até hoje inspira respeito no mundo do Quarto de Milha: foi campeão mundial pela American Quarter Horse Association (AQHA) em três modalidades de laço — Cabeça, Pé e Individual Técnico. “Foi a primeira e única vez que competiu no mundial da raça, e essa tríplice vitória lhe rendeu o título máximo de Superhorse, concedido apenas a cavalos que demonstram superioridade absoluta em diferentes provas”, explica Haroldo.
Até então, o Brasil não contava com cavalos realmente aptos para o laço. A modalidade já era praticada, mas os animais disponíveis eram voltados para apartação e rédeas, sem a explosão e a técnica exigidas nas provas. Quando a VPJ importou o POP em 2011, transformou o esporte. Cinco anos depois, em 2016, seus primeiros descendentes estreariam no Potro do Futuro da ABQM: foram 16 filhos em pista, de onde surgiram os primeiros campeões. Desde então, POP consolidou-se como a grande fábrica de campeões de laço.
No universo das competições, vencer o Potro do Futuro ABQM é o primeiro passo para a fama. Trata-se de um título que garante ao animal prestígio vitalício, consolidando sua carreira e valorizando sua genética de forma definitiva. Entre os competidores, costuma-se dizer que “quando um cavalo vence o Potro do Futuro, sua vida está feita”. É exatamente nesse cenário que POP se destaca: seus descendentes transformaram um sonho em rotina, estabelecendo uma linhagem imbatível no país.
O currículo de sua produção fala por si: são 337 campeões e reservados nas principais pistas nacionais, incluindo 56 títulos apenas no Potro do Futuro ABQM (27 campeões e 29 reservados), além de 16 estatuetas ABQM Awards, entre 2017 e 2024. Ele entrou para a história da ABQM, sendo considerado o terceiro maior reprodutor de todos os tempos em Laço Cabeça, quinto em Laço Pé e líder imbatível no Individual Técnico e no Individual Cronômetro.
No aspecto financeiro, os filhos de POP já superaram a marca de US$ 3,2 milhões em prêmios no país, ultrapassando, inclusive, os US$ 3 milhões em ganhos nos Estados Unidos. Esse impacto também se refletiu no mercado. Em 2012, suas primeiras 120 coberturas foram vendidas a R$ 5 mil cada. Dez anos depois, a média já atingia R$ 18 mil, com mais de mil serviços comercializados.
Tamanha valorização foi impulsionada também pelas éguas com as quais foi acasalado, como Sweet Lassi, maior ganhadora de Laço Individual Técnico da história, e Miss Makin Lill, quinta maior da categoria. “Antes do POP, não havia garanhão à altura para acasalar com essas éguas. Essa junção originou uma das linhas genéticas mais consistentes do laço”, reforça Diogo Poliselli, diretor da VPJ Quarter Horse.
Atualmente aposentado em Olímpia (SP), POP tem uma reserva genética que permitirá a geração de filhos por pelo menos 50 anos. Iniciativas como a “Geração Premiada” e o All Around seguem fortalecendo sua linhagem. Para Haroldo, o impacto deste cavalo é comparável apenas a ídolos brasileiros: “O que Ayrton Senna representou para a Fórmula 1 e Pelé para o futebol, POP representa para o laço. Um divisor de águas, um legado imbatível no Quarto de Milha”, complementa Diego Poliselli, também diretor da VPJ Quarter Horse.
Fonte: Pensar Agro
-
HOME6 dias atrás
Idosa morre após ser atropelada por caminhão de lixo no Marajó
-
HOME6 dias atrás
Câmera registra momento em que mototaxista é atacado a golpes de facão no Marajó
-
HOME6 dias atrás
Corpo de segunda vítima de naufrágio é encontrado no Marajó
-
HOME5 dias atrás
Perigo no copo: MP do Pará apura venda de bebidas com risco de metanol
-
HOME6 dias atrás
Sedeme e Codec debatem potencial do Pará em bioenergia e etanol
-
HOME4 dias atrás
Maior procissão do Brasil transforma Belém com fé e emoção a partir desta terça
-
HOME5 dias atrás
Golpe na conta de luz: polícia desmonta fraude milionária no Pará
-
HOME1 dia atrás
Homem acusado de tentativa de feminicídio é preso no Marajó